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Desenvolvimentos do Metrobus no Porto e em Coimbra

Os projetos de metrobus avançam em Portugal, com o arranque das obras da segunda fase no Porto e um intenso debate político em Coimbra sobre a articulação do novo sistema com os transportes existentes.
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No Porto, as obras da segunda fase do metrobus, que ligará a Boavista à Anémona, arrancam na próxima segunda-feira, Dia Europeu Sem Carros. A intervenção, com uma duração prevista de três meses, decorrerá exclusivamente no corredor central da Avenida da Boavista, num troço de aproximadamente mil metros entre a zona do Colégio do Rosário e a Escola Garcia de Orta.

A Metro do Porto assegura que esta fase não terá impacto na circulação rodoviária, sendo acompanhada pela Polícia Municipal. Embora a primeira fase do projeto, que ligará a Casa da Música à Praça do Império, esteja concluída e os veículos a hidrogénio já tenham sido entregues, o serviço ainda não se encontra em funcionamento. Paralelamente, a Metro do Porto está a desenvolver alterações ao projeto para o troço entre as estações Garcia de Orta e Castelo do Queijo, em resposta a um pedido da Câmara Municipal do Porto.

A solução alternativa proposta pela autarquia visa poupar o abate direto de 86 árvores, aumentando o saldo final de árvores para 391.

No entanto, esta alteração poderá comprometer o tempo de viagem inicialmente anunciado.

A empresa garante que os prazos de conclusão e o financiamento comunitário, ao abrigo do PRR/NextGenerationEU, não estão em risco. Em Coimbra, o arranque preliminar do Sistema de Mobilidade do Mondego (SMM) num troço de cinco quilómetros gerou um aceso debate entre os candidatos autárquicos. A principal preocupação manifestada pela maioria dos candidatos é a articulação do novo metrobus com os Serviços Municipalizados dos Transportes Urbanos de Coimbra (SMTUC).

O atual presidente da câmara, José Manuel Silva, reivindicou o mérito de ter colocado o projeto em funcionamento, enquanto a candidata Ana Abrunhosa criticou o arranque antes de a ligação à Lousã e a Miranda do Corvo estar concluída, considerando-a a verdadeira prioridade. Outros candidatos, de diversas forças políticas como CDU, Chega e Bloco de Esquerda, também sublinharam a necessidade de uma integração eficaz entre os dois sistemas de transporte e de garantir que a rede dos SMTUC chegue a todas as freguesias. As discussões abordaram ainda os benefícios do projeto para a cidade, propostas de gratuitidade dos transportes públicos e as condições laborais dos trabalhadores dos SMTUC.

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