
As IPSS têm que ser espaços de inclusão



Várias associações e centenas de famílias acusam a Segurança Social de estar a cortar apoios sociais a cuidadores e a pessoas com deficiência. A polémica reside na decisão da Segurança Social de considerar prestações como o subsídio de apoio ao cuidador informal e o complemento por dependência como rendimentos, o que resulta na subida do escalão de IRS das famílias beneficiárias e, consequentemente, na perda de outros apoios essenciais, como o abono de família.
O Movimento Cidadão Diferente e a Associação Nacional dos Cuidadores Informais (ANCI) têm recebido um 'elevado número de queixas'. Manuel Azevedo, do Movimento Cidadão Diferente, explicou que esta reclassificação 'está a afetar diretamente as famílias, subindo-as de escalão de IRS e reduzindo-lhe os apoios essenciais'.
Liliana Gonçalves, da ANCI, corrobora, afirmando que o subsídio está a ser tratado como 'um rendimento de trabalho', resultando numa 'perda para a família'.
O mesmo problema afeta o seguro social voluntário pago pelos cuidadores.
Ambas as associações, juntamente com a Associação Portuguesa das Pessoas com Necessidades Especiais - Associação Sem Limites, já pediram explicações ao Ministério das Finanças e à Segurança Social, mas não obtiveram resposta.
A presidente da ANCI suspeita que possa ter havido uma 'diretriz superior' para os serviços da Segurança Social.
As associações argumentam que esta prática não tem suporte legal.
O Movimento Cidadão Diferente invoca a lei n.º 100 de 2019, que define o subsídio de apoio ao cuidador como uma prestação social não contributiva.
Adicionalmente, o artigo 12.B do Código do IRS exclui expressamente da tributação as prestações sociais atribuídas em situações de deficiência, dependência ou carência económica. Em contraste com as queixas, uma fonte do Ministério das Finanças assegurou que os apoios em causa não se encontram sujeitos a IRS.
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