
ASAE e Vinhos Verdes controlam autenticidade das uvas durante vindimas



A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) está a realizar operações de fiscalização para controlar a autenticidade e qualidade das uvas durante as vindimas, em colaboração com a Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes (CVRVV) e o Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto (IVDP). Esta cooperação, que existe há mais de 15 anos, visa intensificar o controlo nesta altura do ano devido ao aumento do trânsito de uvas e da movimentação de vinhos nas adegas. O principal objetivo é garantir a rastreabilidade do produto, desde a vinha até à garrafa que chega ao consumidor, assegurando que a origem das uvas corresponde à indicada no rótulo. As operações, que contam com o apoio da Guarda Nacional Republicana (GNR), abrangem todo o circuito de comercialização, desde a colheita e o transporte até à entrada das uvas nos centros de vinificação.
As fiscalizações são realizadas diariamente e sem aviso prévio para surpreender os operadores.
Uma ação específica na região dos Vinhos Verdes, nomeadamente em Amarante, envolveu cerca de 15 inspetores e, até ao momento, não detetou irregularidades.
Segundo o inspetor-chefe da ASAE, Luís Lourenço, estas ações estender-se-ão a todas as regiões vitivinícolas do país até ao final das vindimas. Dora Simões, presidente da CVRVV, explicou que as equipas se dividem entre as vinhas e as adegas para verificar a proveniência das uvas, garantindo que as que são entregues correspondem às vinhas registadas.
A fiscalização tem também um efeito dissuasor, uma vez que todos os anos são detetadas irregularidades de diferentes graus de gravidade.
O objetivo final, sublinhado por Luís Lourenço, é proteger a autenticidade e a qualidade do vinho português.
Este controlo ocorre numa campanha em que se prevê uma quebra na produção de vinho. De acordo com as estimativas do Instituto da Vinha e do Vinho (IVV) para a campanha 2025/2026, a produção deverá atingir 6,2 milhões de hectolitros, uma redução de 11% face à campanha anterior. As maiores descidas são esperadas nas regiões do Douro (-20%), Lisboa (-15%) e Alentejo (-15%), devido à instabilidade meteorológica que favoreceu o desenvolvimento de doenças fúngicas.
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