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Fachada vs. Fortaleza: Relatório Devastador Expõe a 'Sede de Mediatismo' que Deixou o Louvre Vulnerável

Na sequência de um assalto milionário que expôs graves vulnerabilidades, o Museu do Louvre enfrenta duras críticas do Tribunal de Contas francês, que aponta para um desinvestimento crónico na segurança em prol de projetos de maior visibilidade mediática.
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Semanas após um audacioso roubo de joias, o Museu do Louvre está sob intenso escrutínio devido a um relatório demolidor do Tribunal de Contas francês. A auditoria, que abrange o período de gestão entre 2018 e 2024, acusa a administração do museu de negligenciar investimentos essenciais na segurança para priorizar "operações visíveis e atraentes".

Segundo o Tribunal, esta falta de hierarquização dos projetos resultou em situações "alarmantes" e deixou por fazer a manutenção e renovação de edifícios e instalações técnicas cruciais.

As críticas não são recentes.

Uma auditoria iniciada há uma década já alertava para a necessidade de modernizar os sistemas de segurança, mas os planos não foram acelerados. A investigação revelou falhas graves, como "equipamentos de segurança inadequados" e vulnerabilidades de cibersegurança que persistem há mais de dez anos. De forma emblemática, documentos confidenciais citados pelo jornal Libération indicam que a palavra-passe do sistema de videovigilância era simplesmente 'Louvre'.

O relatório surge na esteira do assalto ocorrido em outubro, quando pelo menos três homens encapuzados levaram uma valiosa coleção de joias da Galeria d'Apollon em poucos minutos.

Os assaltantes, que chegaram em 'scooters', aproveitaram as obras no local para usar um elevador de carga, partindo depois as vitrinas com pequenas motosserras. As joias continuam desaparecidas e as autoridades procuram-nas em "mercados paralelos".

Entre os quatro suspeitos detidos encontra-se um influenciador, identificado como Abdoulaye N., e um antigo segurança do Centro Pompidou. Embora a procuradora tenha descartado a ação de crime organizado, referindo-se aos suspeitos como "pessoas locais", o caso evidenciou as fragilidades do museu mais famoso do mundo. A administração do Louvre afirmou aceitar a maioria das recomendações do Tribunal, mas defendeu que o relatório não reconheceu várias medidas de segurança já implementadas.

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