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Campanha nacional alerta para a sofisticação da fraude nos pagamentos

A Associação Portuguesa de Bancos lançou a campanha 'Não passes cartão à fraude' para combater os crescentes riscos da fraude online. A iniciativa visa educar a população sobre os principais tipos de fraude e promover práticas seguras no uso da banca digital.
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A Associação Portuguesa de Bancos (APB) lançou uma campanha nacional de sensibilização, com o mote 'Não passes cartão à fraude', para alertar a população sobre os riscos crescentes e a sofisticação das fraudes nos pagamentos.

Embora a maioria das transações em Portugal seja segura, a iniciativa pretende reforçar a literacia digital e financeira, educando os cidadãos sobre como se protegerem.

A campanha será veiculada na televisão, rádio, imprensa e meios digitais, incluindo redes sociais.

O objetivo principal é educar o público sobre os tipos de fraude mais comuns, como o phishing, o spoofing e a usurpação de identidade (impersonation), utilizando exemplos reais. A campanha incentiva a adoção de comportamentos seguros, como verificar links antes de clicar, não partilhar dados pessoais ou bancários e validar contactos suspeitos.

Segundo Vítor Bento, presidente da APB, apesar do forte investimento do setor bancário em segurança, a fraude evolui constantemente, tornando a prevenção um papel de todos.

A iniciativa dirige-se a três grupos específicos: jovens (14-24 anos), nativos digitais expostos ao comércio eletrónico; millennials (24-40 anos), utilizadores intensivos de serviços digitais; e idosos (mais de 65 anos), que enfrentam maiores dificuldades de literacia digital. De acordo com o Banco de Portugal, as fraudes mais frequentes em 2024 incluíram o envio de mensagens com falsas ofertas de emprego, a emissão de ordens de pagamento após a instalação de malware e a geração de referências de pagamento fraudulentas para serviços urgentes. Um dos esquemas em destaque é a 'fraude romance', alertada pela Caixa Geral de Depósitos (CGD).

Neste esquema, os criminosos criam perfis falsos em sites e aplicações de encontros para conquistar emocionalmente as vítimas e, posteriormente, solicitar dinheiro sob pretextos de emergências. Os sinais de alerta incluem declarações de amor rápidas, recusa de encontros presenciais ou videochamadas e histórias de vida complicadas que justificam pedidos financeiros. A CGD aconselha a nunca enviar dinheiro a desconhecidos e a contactar o banco e as autoridades em caso de suspeita, estando disponível uma linha de apoio (217 900 790).

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