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Atualidade Nacional: Defesa, Economia e Fundos Europeus

A agenda política e económica em Portugal destaca-se por debates sobre a cooperação estratégica nos Açores, propostas de reforma fiscal e os desafios na balança externa e na execução do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).
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O presidente do Governo dos Açores, José Manuel Bolieiro, defendeu a necessidade de "aperfeiçoar" o Acordo de Cooperação e Defesa entre Portugal e os Estados Unidos, sublinhando o papel determinante do arquipélago. Durante a Conferência Internacional das Lajes, Bolieiro alertou que é "impossível criar condições" de segurança sem o respeito pela autonomia regional, realçando a importância geoestratégica dos Açores no domínio do Espaço, oceano e ligações digitais.

Na mesma conferência, o presidente da FLAD, Nuno Morais Sarmento, apontou o oceano como a "prioridade estratégica" para o futuro de Portugal, enquanto a presidente da Câmara da Praia da Vitória, Vânia Ferreira, destacou a Base das Lajes como um "elemento estruturante" para a identidade e economia local.

No plano económico, a Confederação Empresarial de Portugal (CIP) anunciou que irá apresentar uma proposta "estruturante" para a reforma do IRC, pretendendo uma redução de impostos mais rápida e acentuada do que a sugerida pelo Governo. Paralelamente, os dados do Banco de Portugal sobre as contas externas revelaram um excedente de 4,1 mil milhões de euros até julho de 2025. Apesar de ser o segundo valor mais elevado de sempre, representa uma redução de 1,4 mil milhões face ao período homólogo, devido ao aumento do défice da balança de bens, com as importações a crescerem significativamente. O setor dos serviços, impulsionado pelo turismo, que registou um aumento de 704 milhões de euros no seu saldo, ajudou a mitigar este desequilíbrio. A execução do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) é alvo de críticas por parte da Associação Nacional dos Cuidados Continuados (ANCC).

O seu presidente, José Bourdain, questionou o otimismo do Governo, afirmando que, ao contrário do que disse o ministro Manuel Castro Almeida, existem problemas com os prazos. Bourdain alega que a ordem para as entidades do setor tem sido para "rescindir" contratos do PRR e acusa o Governo de omitir os números reais de camas afetadas, que, segundo as suas contas, ultrapassam metade do previsto e um valor superior a 100 milhões de euros.

O presidente da ANCC alertou ainda que os atrasos e o congelamento dos preços pagos pelo Estado tornam as unidades financeiramente insustentáveis, levando ao seu encerramento.

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