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Críticas da Associação de Vítimas de Abuso na Igreja ao Grupo Vita

A associação de vítimas de abuso sexual na Igreja, Coração Silenciado, acusa o grupo Vita de utilizar métodos de "intimidação e intromissão" durante o processo de averiguação dos crimes, criticando a opacidade do processo e a inação do Estado.
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A associação Coração Silenciado, através do seu porta-voz António Grosso, criticou publicamente os métodos utilizados pelo grupo Vita no processo de averiguação de casos de abuso sexual por membros da Igreja Católica em Portugal. As críticas foram proferidas numa conferência de imprensa realizada em frente à Assembleia da República, em Lisboa, no âmbito de uma manifestação. António Grosso acusou o grupo Vita de criar condições de "intimidação e intromissão" durante as entrevistas com as vítimas, além de apontar a opacidade de todo o processo de averiguação dos crimes. O porta-voz responsabilizou também o Estado português pela falta de acompanhamento adequado aos menores que foram vítimas, criticando veementemente a existência da prescrição para crimes de abuso sexual, que impede que muitos casos sejam levados à justiça.

A manifestação juntou algumas dezenas de pessoas na escadaria da Assembleia da República, numa tarde chuvosa. O evento, que começou por volta das 15h00, incluiu a leitura de mensagens de apoio de organizações internacionais congéneres que também lutam por compensações da Igreja para as vítimas de abusos sexuais cometidos pelos seus membros. Este protesto ocorreu um dia após a Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) ter anunciado a validação de 77 dos 84 pedidos de compensação financeira recebidos.

Foi igualmente comunicado que a comissão responsável pela fixação dessas compensações iniciaria as suas funções ainda durante o mês de setembro.

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