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Função Pública Sob Tensão: De Greve Geral a Paralisações Setoriais, a Pressão sobre o Governo Intensifica-se

Após uma greve geral que marcou a quinta-feira, a pressão laboral sobre o Governo português manteve-se com novas paralisações na Função Pública na sexta-feira, afetando significativamente os setores da saúde e da educação.
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A semana laboral terminou com forte contestação na Administração Pública, prolongando os efeitos da greve geral de quinta-feira, convocada pela CGTP e UGT contra o anteprojeto da reforma laboral do Governo, conhecido como “Trabalho XXI”.

Na sexta-feira, sindicatos independentes deram continuidade ao protesto com paralisações setoriais que causaram constrangimentos em diversos serviços essenciais.

O Sindicato Democrático dos Enfermeiros de Portugal (Sindepor) convocou uma greve de 16 horas, entre as 8h e as 24h, abrangendo todas as instituições do Serviço Nacional de Saúde no continente e ilhas.

O principal motivo foi a interrupção das negociações com o Ministério da Saúde para um novo Acordo Coletivo de Trabalho (ACT).

O sindicato considerou as propostas do Governo “completamente absurdas”, criticando a introdução da bolsa de horas e da adaptabilidade, que comprometem a vida pessoal e familiar, e a não remuneração das horas extraordinárias. Outras reivindicações incluem um modelo de avaliação de desempenho mais justo e o reconhecimento da enfermagem como profissão de desgaste rápido, algo que, segundo o Sindepor, o Governo se recusa a discutir.

Apesar da paralisação, foram assegurados os serviços mínimos em áreas críticas como urgência e oncologia.

Simultaneamente, o Sindicato Independente dos Trabalhadores dos Organismos Públicos e Apoio Social (SITOPAS) realizou uma greve que abrangeu os trabalhadores da Administração Pública Central, Regional e Local.

Esta ação, também em protesto contra a reforma laboral, teve um impacto significativo no funcionamento de escolas, com muitos estabelecimentos a alertarem para a possibilidade de encerramento ou de ausência de serviços como refeitórios. A paralisação afetou igualmente repartições de Finanças, serviços da Segurança Social e serviços municipais, como a recolha de resíduos. Outros sindicatos, como o dos Técnicos Superiores de Saúde das Áreas de Diagnóstico e Terapêutica (STSS), também convocaram greves para o mesmo dia, intensificando a pressão sobre o executivo.

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