Aposta de 500 Milhões de Euros: AtlasEdge Constrói em Oeiras um 'Silicon Valley' para a Europa



A AtlasEdge, empresa europeia de centros de dados, inaugurou a sua primeira infraestrutura em Portugal, o LIS001, em Carnaxide, Oeiras. Este é o primeiro de três edifícios planeados para um novo campus tecnológico, num projeto que poderá atingir um investimento total de 500 milhões de euros nos próximos cinco a sete anos. O LIS001, com uma área de 3.162 metros quadrados, arranca com uma capacidade de 5,1 MW, sendo que o objetivo é que o campus alcance uma capacidade total de 30 MW quando estiver concluído.
O plano de expansão da empresa está dividido em três fases. Após a inauguração do LIS001, segue-se o LIS002, cuja entrada em operação está prevista para 2028 e que adicionará 21,1 MW de capacidade.
A AtlasEdge já adquiriu também um terreno adjacente com 10.000 metros quadrados para a construção do LIS003, que completará o campus.
Para apoiar este desenvolvimento, a empresa assegurou 253 milhões de euros em financiamento verde, numa operação liderada pelos bancos Santander e ING, destinada a garantir que o projeto cumpre metas de sustentabilidade, como uma eficiência energética (PUE) de 1,2 e o uso de energia renovável. Segundo Tesh Durvasula, CEO da AtlasEdge, a escolha de Oeiras deve-se ao facto de a considerar o “Silicon Valley” de Lisboa, elogiando o apoio das autoridades locais à inovação e ao investimento. A atratividade da região é reforçada por fatores como a disponibilidade de talento proveniente de várias universidades, a localização estratégica perto de estações de cabos submarinos que ligam a Europa, África e Américas, e o facto de ser uma cidade menos congestionada. Estes elementos tornam Lisboa um destino atrativo para empresas de "cloud", "hyperscalers" e serviços de Inteligência Artificial, sendo que 50% da capacidade do novo centro de dados já se encontrava pré-arrendada antes da sua abertura. Apesar do otimismo, o CEO identifica desafios comuns ao setor, como a demora na obtenção de licenças e ligações elétricas, os longos prazos de entrega de equipamentos e a escassez de mão de obra qualificada, como engenheiros eletrotécnicos. Ainda assim, a empresa acredita firmemente no potencial de crescimento da Península Ibérica como um polo de infraestrutura digital.
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