menulogo
Notícias Agora
notifications
Notificações
notifications
Nenhuma notificação por ler
user
Close

Vulnerabilidades no Louvre: Palavra-passe 'Louvre' e Software Obsoleto Expostos Após Roubo Milionário

Um assalto de 88 milhões de euros ao Museu do Louvre expôs uma década de graves falhas de cibersegurança, incluindo palavras-passe previsíveis e sistemas informáticos obsoletos que facilitaram um dos maiores roubos de arte.
News ImageNews ImageNews Image

O assalto ao Museu do Louvre, em Paris, que resultou no roubo de joias avaliadas em 88 milhões de euros, trouxe a público graves e antigas vulnerabilidades no sistema de segurança da instituição. Auditorias revelaram que as falhas existem há pelo menos uma década, destacando-se a palavra-passe do sistema de videovigilância, que era simplesmente 'Louvre'.

Outras senhas igualmente frágeis foram descobertas, como 'THALES', o nome da empresa que desenvolveu um dos softwares de segurança.

A investigação subsequente ao roubo detalhou um quadro de obsolescência tecnológica generalizada.

Pelo menos oito softwares responsáveis por áreas críticas de segurança não eram atualizados há vários anos.

Um dos programas centrais, o Sathi, adquirido em 2003 para supervisionar câmaras e controlos de acesso, operava num servidor com o sistema Windows Server 2003, descontinuado pela Microsoft em 2015.

O contrato de manutenção para este software nunca tinha sido renovado pelo museu. Testes de segurança, cujos relatórios foram divulgados, demonstraram que era possível aceder à rede de segurança do Louvre a partir de computadores comuns, comprometer o sistema de videovigilância e invadir a base de dados.

Os especialistas concluíram que estes ataques poderiam ter sido executados remotamente, do exterior das instalações do museu.

Apesar das evidências, a Ministra da Cultura francesa, Rachida Dati, afirmou inicialmente que os sistemas não tinham falhado.

No âmbito da investigação criminal, sete pessoas foram detidas.

Duas foram formalmente acusadas — um homem de 37 anos por roubo organizado e uma mulher de 38 por cumplicidade — e encontram-se em prisão preventiva, embora neguem o seu envolvimento.

Três outros suspeitos foram libertados.

As joias roubadas, oito de um total de nove peças visadas, continuam desaparecidas, sendo procuradas em mercados paralelos pelas autoridades.

Artigos

16
Ver mais▼

Atualidade

Ver mais
categoryVer categoria completa
Audio NewsNotícias em áudio
ExploreExplorar FollowingA seguir BriefingsBriefings
AudioAudio
Descarregar a app
Tenha acesso a todas as notícias, fontes e temas seleccionados por si.
Google Play App Store
Phones