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Massacre em Sydney Pressiona Austrália a Endurecer Leis de Posse de Armas

Na sequência de um ataque terrorista numa praia de Sydney que provocou pelo menos 16 mortos, o governo australiano anunciou que está a ponderar um endurecimento das leis de posse de armas no país.
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O primeiro-ministro australiano, Anthony Albanese, anunciou que o seu governo está a avaliar a possibilidade de endurecer as leis de posse de armas, após um ataque que resultou em, pelo menos, 16 mortos.

O incidente ocorreu no domingo, numa praia popular de Sydney, Bondi Beach, quando dois homens armados com espingardas abriram fogo sobre uma multidão que participava num evento da comunidade judaica.

Catorze pessoas morreram no local, incluindo um dos atacantes, e outras duas vítimas, uma menina de 10 anos e um homem de 40, faleceram no hospital.

O ataque deixou ainda 42 feridos, sete dos quais permanecem em estado crítico.

As autoridades identificaram os autores como sendo um homem de 50 anos, que morreu durante confrontos com a polícia, e o seu filho de 24 anos, que se encontra hospitalizado sob custódia policial. Foi revelado que o atacante falecido possuía uma licença para armas de grande calibre desde 2015, era membro de um clube de tiro e tinha pelo menos seis armas registadas em seu nome. O seu filho já tinha sido investigado em 2019 pela agência de inteligência australiana (ASIO) por suspeitas de ligações a uma célula do Estado Islâmico, mas na altura foi determinado que não representava uma ameaça. Em resposta ao massacre, que classificou como um "ato de pura maldade" e "de antissemitismo", o primeiro-ministro Albanese afirmou que o governo está "preparado para tomar todas as medidas necessárias". Entre as possíveis alterações à legislação, estão a ser consideradas a imposição de um "limite no número de armas" que uma pessoa pode possuir e uma "revisão das licenças". Albanese sublinhou que as licenças não podem ser perpétuas, argumentando que "as circunstâncias das pessoas mudam" e que estas "podem radicalizar-se com o tempo". Esta não é a primeira vez que a Austrália revê a sua legislação sobre armas em resposta a um massacre. Em 1996, após o massacre de Port Arthur, que vitimou 35 pessoas, o país implementou leis de controlo de armas mais rigorosas. A legislação atual já proíbe a venda de armas automáticas e semiautomáticas e regula a posse através de um sistema de licenças. Em 2017, uma amnistia resultou na entrega voluntária de mais de 57.000 armas de fogo.

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