Governo australiano ordena auditoria à polícia e serviços secretos após atentado em Sydney



O primeiro-ministro australiano, Anthony Albanese, anunciou que o governo ordenou uma auditoria ao funcionamento da polícia e dos serviços secretos do país.
A decisão surge uma semana após o atentado terrorista na praia de Bondi, em Sydney, que causou 15 mortos e 42 feridos.
Segundo um comunicado oficial, a auditoria visa verificar se as estruturas de segurança existentes são adequadas para proteger os cidadãos australianos na sequência do que foi descrito como um “terrível ataque terrorista antissemita”.
O ataque ocorreu no domingo, durante as celebrações da festividade judaica Hanukkah, e foi perpetrado por dois homens, pai e filho, com ligações ao grupo Estado Islâmico (EI).
Este foi considerado o pior tiroteio do género na Austrália em várias décadas.
Durante o ataque, que durou aproximadamente nove minutos, as vítimas mortais tinham idades compreendidas entre os 10 e os 87 anos.
Um dos atacantes, o pai, foi abatido no local pela polícia.
O seu filho, Naveed Akram, de 24 anos, ficou gravemente ferido e foi hospitalizado, tendo saído do estado de coma. Akram encontra-se sob custódia policial no hospital e enfrenta 59 acusações, incluindo 15 por homicídio e uma por terrorismo, apresentadas pela Equipa Conjunta de Combate ao Terrorismo de Nova Gales do Sul.
O grupo terrorista Estado Islâmico celebrou o facto de ter inspirado o atentado contra a comunidade judaica de Sydney, mas não reivindicou a sua autoria direta.
A auditoria anunciada pelo governo australiano representa uma resposta direta à tragédia, procurando reforçar a segurança nacional e avaliar a eficácia das suas agências de inteligência e forças policiais.


















