
Campanha autárquica do Chega marcada por críticas ao PSD e otimismo nos resultados



André Ventura acusou o PSD de introduzir o debate sobre o Orçamento do Estado na campanha autárquica por “medo de perder autarquias” e por falta de projetos locais.
Segundo o líder do Chega, esta é uma tática do primeiro-ministro para “fugir um pouco à população”, considerando que a discussão orçamental deve ocorrer apenas após as eleições, em respeito pelos eleitores. Relativamente ao Orçamento do Estado, Ventura afirmou que várias das medidas já anunciadas pelo primeiro-ministro, como a descida do IRS e o aumento das deduções fiscais para a habitação, foram propostas pelo seu partido.
No entanto, considera prematuro definir o sentido de voto do Chega, afirmando ser necessário conhecer o documento final e verificar se os compromissos assumidos — descida de impostos, aumento de deduções e maior dotação para a justiça — estão contemplados.
Ventura sublinhou que votará “ao lado dos portugueses” e adiantou que irá propor para o orçamento de 2026 um suplemento para antigos combatentes e um aumento permanente das pensões. Apesar das críticas, Ventura mostrou-se convicto de que o Chega será “um dos vencedores da noite eleitoral”, prevendo a conquista de várias câmaras municipais no sul, na região de Lisboa e no norte do país, quebrando o domínio do PS e do PSD. Em Beja, criticou o presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas, atribuindo o crescimento do Chega na capital ao “desastre” da sua governação em áreas como a imigração, habitação e transportes. Durante a campanha, o líder do Chega reiterou ainda a intenção de expulsar pessoas com cadastro de habitações públicas, afirmando ser-lhe “indiferente a família do traficante de droga”.
Quando questionado sobre as suas ausências na Assembleia Municipal de Moura, evitou responder diretamente.
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