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Moedas faz equivalências entre extremismos e critica PS por ter escolhido o “caos”

O presidente da Câmara de Lisboa e recandidato ao cargo, Carlos Moedas, acusou o Partido Socialista (PS) de se ter radicalizado e de ter escolhido uma política de "caos" para a capital, criticando o bloqueio a decisões do executivo e a participação em manifestações.
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Durante o discurso de abertura da 21.ª edição da Universidade de Verão do PSD, em Castelo de Vide, Carlos Moedas afirmou que o seu valor orientador na política é a "moderação" e a luta contra os extremismos, que considera "igualmente maus", venham da esquerda ou da direita. O autarca de Lisboa acusou o PS, um partido que considera ser do centro democrático, de se ter radicalizado nos últimos quatro anos, optando por uma estratégia de "caos" para a cidade. Para fundamentar as suas acusações, Moedas questionou a presença do PS em manifestações contra a polícia e apontou exemplos concretos de bloqueios a medidas municipais.

Mencionou o "chumbo" por três vezes da proposta de isenção de IMT para jovens e o impedimento da construção de 600 novas camas para estudantes por o projeto envolver entidades privadas. Sobre este último ponto, o autarca defendeu que o importante é encontrar uma solução para os estudantes, independentemente de a construção ser pública ou privada.

Moedas criticou ainda o que designou de "cinismo político" por parte do PS, ao acusar o partido de poluir visualmente a cidade com cartazes de grande dimensão. Contrastou esta atitude com a ação do seu executivo, que removeu cartazes políticos de pontos centrais e plantou 50 mil árvores.

O presidente da câmara desafiou os ativistas ambientais da esquerda a pronunciarem-se sobre esta "poluição visual".

As declarações surgem no contexto das eleições autárquicas de 12 de outubro, nas quais Carlos Moedas é recandidato pela coligação PSD/CDS-PP/IL.

Atualmente, o social-democrata governa a autarquia sem maioria absoluta, tendo sido eleito em 2021 pela coligação "Novos Tempos".

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