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Ataques e intimidação marcam campanha do Volt em Rio Maior

A candidatura do partido Volt em Rio Maior foi alvo de graves atos de intimidação, que incluíram a explosão de um engenho artesanal na sede de campanha e ameaças diretas ao seu cabeça de lista, Jorge Silva.
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A candidatura do partido Volt à Câmara Municipal de Rio Maior, liderada por Jorge Silva, apresentou duas queixas-crime na GNR na sequência de uma série de atos de intimidação que culminaram com um ataque à residência do candidato e a detonação de um engenho explosivo na sede de campanha. Estes eventos levaram o partido a anunciar que irá apresentar uma queixa formal à Comissão Nacional de Eleições (CNE) e solicitar proteção policial para os seus candidatos no concelho.

O incidente mais recente ocorreu na madrugada de quinta para sexta-feira, quando quatro homens desconhecidos se deslocaram à residência de Jorge Silva por volta das 03:50.

Segundo o relato do candidato, os indivíduos bateram violentamente na porta e janelas, proferindo ameaças como “anda cá fora que fazemos-te a folha” e “vais pagar…”.

O episódio, que causou grande receio à família, foi gravado em vídeo e entregue às autoridades.

Este ataque sucedeu a outro grave incidente, ocorrido na sexta-feira anterior, dia 19 de setembro, quando um engenho explosivo artesanal foi detonado na sede de campanha do partido, por volta das 23:00.

Na altura, encontravam-se cinco membros da candidatura no local, tendo a explosão provocado danos materiais no edifício.

Os resíduos do engenho foram recolhidos para investigação pela GNR.

Além destes dois ataques, Jorge Silva relatou à agência Lusa que, ao longo do último mês, tanto ele como outros elementos da lista têm sido alvo de “pressões e intimidações”, incluindo telefonemas, mensagens, tentativas de remoção de publicações em redes sociais e atos de vandalismo nos seus carros, como riscos e vidros partidos. Face à gravidade da situação, a co-presidente do Volt Portugal, Inês Bravo Figueiredo, condenou os atos, considerando-os indignos de um país democrático e recusando “o medo como ferramenta política”.

A dirigente apelou a todas as forças políticas concorrentes para que promovam uma campanha eleitoral “justa, ética e respeitosa”.

Figueiredo salientou ainda que estes incidentes em Rio Maior são um caso isolado, não havendo registo de ocorrências semelhantes nos outros concelhos onde o partido concorre nas eleições autárquicas de 12 de outubro.

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