Ataque terrorista em Sydney durante celebração do Hanukkah causa 15 mortos



Pai e filho, identificados como Sajid e Naveed Akram, abriram fogo sobre centenas de pessoas que celebravam o Hanukkah na praia de Bondi, em Sydney, no domingo. O ataque, que durou cerca de 10 minutos, provocou 15 mortos e pelo menos 42 feridos, abalando um país onde a violência com armas de fogo é rara.
Sajid Akram foi abatido pela polícia no local, enquanto o seu filho Naveed, de 24 anos, sobreviveu após ter estado em coma e enfrenta agora 59 acusações, incluindo terrorismo.
As autoridades australianas, incluindo o primeiro-ministro Anthony Albanese, confirmaram que o massacre foi motivado pela ideologia do grupo terrorista Estado Islâmico (EI).
Segundo as investigações, Naveed Akram já tinha sido alvo de verificações pelos serviços secretos em 2019, mas não foi considerado uma ameaça iminente na altura. Em resposta ao ataque, descrito como o mais letal no país desde o massacre de Port Arthur, o governo australiano anunciou a intenção de reforçar as leis de controlo de armas. Entre as vítimas mortais encontram-se figuras da comunidade judaica, como o rabino Eli Schlanger, de 41 anos e organizador do evento, e o rabino Yaakov Levitan, de 39 anos. Outras vítimas identificadas incluem uma menina de 10 anos chamada Matilda, o sobrevivente do Holocausto Alex Kleytman, de 87 anos, que morreu a proteger a sua esposa, e o casal Boris e Sofia Gurman, de 69 e 61 anos, respetivamente.
Novas imagens revelaram que os Gurman foram os primeiros a serem mortos após tentarem heroicamente desarmar um dos atiradores.
Outro civil, Ahmed al-Ahmed, também foi aclamado como herói por ter conseguido desarmar o atirador mais novo, encontrando-se a recuperar no hospital.
Os funerais de algumas das vítimas começaram a realizar-se esta quarta-feira.

















