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Atualidade Sexta-feira, Agosto 8

Autoridades de saúde alertam para riscos de onda de calor até dia 13

As autoridades de saúde portuguesas emitiram um conjunto de recomendações à população devido à onda de calor que afeta Portugal continental, alertando para os riscos acrescidos para a saúde e para o elevado perigo de incêndio.
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Numa nota conjunta, a Direção-Geral da Saúde (DGS), a Direção Executiva do SNS (DE-SNS) e o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) alertaram para os impactos da onda de calor que atinge Portugal continental, prevista para durar até ao dia 13.

As temperaturas elevadas representam um risco significativo para a saúde, especialmente para grupos vulneráveis como idosos, crianças, grávidas e doentes crónicos. As autoridades de saúde emitiram uma série de recomendações para mitigar os efeitos do calor. Aconselham a ingestão de bastante água, no mínimo o equivalente a oito copos por dia, e a evitar o consumo de bebidas alcoólicas ou com cafeína.

É igualmente sugerido que a população permaneça em locais frescos e arejados por, pelo menos, duas a três horas diárias, mantendo as habitações com janelas e estores fechados durante as horas de maior calor. A exposição solar direta deve ser evitada, principalmente entre as 11:00 e as 17:00, sendo indispensável o uso de protetor solar com fator igual ou superior a 30, vestuário leve e claro, chapéu e óculos de sol.

Foi dado especial destaque aos grupos mais vulneráveis, incluindo trabalhadores com atividades no exterior, e foi reforçada a importância de acompanhar pessoas que vivam isoladas.

Em caso de emergência, perante sintomas como suores intensos, febre, náuseas ou pulsação acelerada, a população deve contactar a linha SNS 24 (808 24 24 24) ou o número europeu de emergência 112.

As temperaturas poderão ultrapassar os 40ºC no Alentejo e no interior das regiões Norte e Centro, com as mínimas a manterem-se acima dos 20ºC.

Paralelamente, a onda de calor agrava o risco de incêndio, com cerca de 150 concelhos do interior Norte e Centro e do Algarve a estarem sob risco máximo.

Portugal continental encontra-se em situação de alerta devido a este perigo. A DGS, a DE-SNS e o INSA garantem estar a monitorizar a situação e a reforçar as medidas do Plano de Contingência para a Resposta Sazonal em Saúde.

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