
Operação Policial Internacional Desmantela Rede de Tráfico de Cocaína



Uma operação conjunta entre a Polícia Judiciária (PJ) e a Guardia Civil espanhola, com a colaboração de agências internacionais como a Drug Enforcement Administration (DEA) dos EUA, a Europol e as autoridades da República Dominicana, desmantelou uma importante organização criminosa transnacional.
A ação resultou na detenção de 19 pessoas, de nacionalidade portuguesa e estrangeira, e na apreensão de um total de 2.323 quilogramas de cocaína, que era traficada por via marítima desde a América do Sul. A investigação teve início em setembro de 2024, quando a Guardia Civil detetou um grupo que introduzia cocaína na província de Pontevedra, Espanha, a partir de Portugal.
A fase final da operação decorreu em várias províncias espanholas, onde foram detidas 12 pessoas, que se somam a outras sete já detidas anteriormente em Portugal e Espanha. Em Portugal, a PJ deteve seis indivíduos, cinco dos quais se encontram em prisão preventiva.
Segundo as autoridades, a liderança da rede operava maioritariamente a partir de Espanha.
A organização utilizava um método inovador para ocultar a droga, camuflando-a em contentores com peles de bovino importadas por empresas portuguesas através do Porto de Leixões. Posteriormente, a cocaína era transportada por via terrestre para Espanha em veículos com sofisticados sistemas de ocultação.
Na província de Pontevedra, o grupo dispunha de vários imóveis para armazenar os estupefacientes antes da sua distribuição pelo território espanhol. Os membros da rede eram descritos como tendo vasta experiência criminal e utilizavam medidas de segurança ativas para evitar a deteção.
Além da droga, as buscas realizadas em Portugal e Espanha permitiram apreender cinco veículos de gama alta, quatro armas de fogo, 150 mil euros em numerário, uma plantação de marijuana, telefones por satélite, 17 terminais encriptados e equipamento de contra vigilância.
O sucesso desta operação foi atribuído à cooperação internacional no âmbito do Projeto GDIN (Global Drug Intelligence Network), financiado pela Comissão Europeia.
Em Portugal, o caso está a ser investigado pelo Departamento de Investigação e Ação Penal de Leiria.
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