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Ucrânia apresenta novo plano de paz de 20 pontos à Rússia e admite criar uma zona desmilitarizada em Donetsk

A Ucrânia, em coordenação com os Estados Unidos, apresentou um novo plano de paz de 20 pontos à Rússia, assinalando uma potencial viragem no conflito com a inédita admissão do Presidente Volodymyr Zelensky de criar uma zona desmilitarizada em Donetsk.
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O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, revelou um plano de paz revisto de 20 pontos, elaborado em conjunto com os Estados Unidos e já enviado a Moscovo para análise. A proposta marca uma nova fase nas tentativas de negociação para terminar a guerra, que dura há quase quatro anos, ao incluir pela primeira vez a possibilidade de cedências territoriais por parte de Kiev. A principal novidade é a disponibilidade de Zelensky para retirar as tropas ucranianas de partes da região de Donetsk, com o objetivo de criar uma zona desmilitarizada.

Contudo, esta concessão está condicionada a uma retirada recíproca e equivalente por parte das forças russas.

O plano propõe que a atual linha da frente nas regiões de Donetsk, Luhansk, Zaporíjia e Kherson seja reconhecida como a linha de contacto de facto, supervisionada por uma força internacional. O acordo final teria de ser ratificado pelo parlamento ucraniano ou aprovado através de um referendo nacional. O documento reafirma a soberania da Ucrânia e estabelece a manutenção de umas Forças Armadas com 800 mil efetivos em tempo de paz. Prevê ainda fortes garantias de segurança para Kiev, a serem asseguradas pelos EUA, NATO e países europeus, semelhantes ao Artigo 5.º da Aliança Atlântica, e um roteiro para a adesão da Ucrânia à União Europeia.

O plano inclui também um robusto programa de reconstrução, estimado em cerca de 800 mil milhões de dólares, e a troca de todos os prisioneiros de guerra. A implementação do acordo seria monitorizada por um Conselho de Paz presidido pelo Presidente dos EUA, Donald Trump.

Apesar dos avanços, persistem pontos de discórdia significativos.

O controlo da central nuclear de Zaporíjia e o estatuto final dos territórios ocupados no Donbas continuam por resolver. A proposta de uma gestão conjunta da central entre Ucrânia, EUA e Rússia foi considerada "inadequada" por Zelensky, que solicitou uma reunião com Trump para discutir as questões territoriais mais sensíveis.

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