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Desempenho da Banca Portuguesa

A banca portuguesa destacou-se no segundo trimestre do ano com a sétima maior rentabilidade entre 30 países europeus, num período também marcado por um crescimento recorde no crédito à habitação que não se via há 17 anos.
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Segundo dados da Autoridade Bancária Europeia (EBA), o setor bancário português alcançou uma rentabilidade dos capitais próprios de 17,2% em junho, posicionando-se como o sétimo mais rentável num universo de 30 países europeus. Este valor representa um aumento face aos 15,6% registados em março, embora seja inferior aos 18% de junho de 2024.

A performance nacional supera largamente a média europeia de 10,7%.

Apenas seis países apresentaram uma rentabilidade superior: Polónia (19,2%), Roménia (18,6%), Lituânia e Bulgária (ambos com 18%), Croácia (17,9%) e Hungria (17,7%).

A par da elevada rentabilidade, os dados da EBA revelam uma melhoria na qualidade dos ativos.

O rácio de crédito malparado diminuiu para 2,1% do total de empréstimos em junho, uma descida em comparação com os 2,2% de março e os 2,4% registados no ano anterior. Complementarmente, o mercado de crédito à habitação vive um momento de forte dinamismo. De acordo com o Banco de Portugal, o stock de empréstimos para habitação cresceu 8,4% em agosto em termos homólogos, o aumento mais expressivo desde julho de 2008. O valor total atingiu os 107,1 mil milhões de euros, um aumento de 786 milhões de euros face a julho. Esta aceleração é atribuída à combinação de condições de financiamento mais favoráveis e aos apoios públicos destinados aos jovens compradores, refletindo uma confiança renovada das famílias em contrair dívidas de longo prazo.

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