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BBVA falha OPA sobre o Sabadell e não obtém sequer 26% do capital
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Fracasso da OPA do BBVA sobre o Banco Sabadell
A Oferta Pública de Aquisição (OPA) hostil do BBVA sobre o Banco Sabadell fracassou, não tendo o banco basco alcançado o capital mínimo necessário para a operação, um desfecho que foi saudado pelo governo regional da Catalunha.
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O banco BBVA falhou a sua tentativa de aquisição hostil sobre o Banco Sabadell, após ter conseguido a adesão de acionistas detentores de apenas 25,47% do capital do banco catalão. O valor ficou abaixo do limiar mínimo de 30%, o que ditou o fracasso total da operação, e muito longe do objetivo inicial de 50%, que daria ao BBVA o controlo da instituição financeira, segundo a Comissão Nacional do Mercado de Valores (CNMV) de Espanha. A OPA, lançada em maio de 2024, propunha a troca de uma ação do BBVA por cada 4,8376 ações do Sabadell. Se a fusão fosse bem-sucedida, criaria um dos maiores bancos europeus, com cerca de um bilião de euros em ativos e mais de 135 mil trabalhadores, tornando-se o segundo maior banco de Espanha, a seguir ao Santander e superando o CaixaBank.
No entanto, o processo enfrentou uma oposição considerável desde o início.
O Conselho de Administração do Sabadell desaconselhou por duas vezes a aceitação da oferta, por considerar que subvalorizava o banco. Além disso, a operação enfrentou reservas por parte do Governo de Espanha, que impôs condições à fusão, e do governo regional da Catalunha, ambos liderados por socialistas.
Cerca de 70 associações empresariais e sindicatos também criticaram a tentativa de aquisição.
O desfecho foi celebrado pelo líder do executivo catalão, Salvador Illa, que considerou que o fracasso da OPA permite a manutenção de “um sistema bancário adaptado à realidade da Catalunha e do seu tecido empresarial”. O resultado representa uma vitória para o Banco Sabadell, que defendia a sua independência, e um revés para o presidente do BBVA, Carlos Torres, que via a operação falhar pela segunda vez desde 2020.
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