menulogo
Notícias Agora
notifications
Notificações
notifications
Nenhuma notificação por ler
user
Close

Partos fora do hospital expõem desafios no acompanhamento de grávidas

Uma mulher deu à luz no seu carro em Coimbra, apenas duas horas após ter recebido alta da maternidade, num caso que destaca a pressão sobre os serviços de obstetrícia em Portugal.
News ImageNews ImageNews Image

Durante a madrugada do passado sábado, um bebé nasceu no carro dos pais, cerca de duas horas depois de a mãe, grávida de 38 semanas, ter recebido alta da Maternidade Daniel de Matos, em Coimbra.

Segundo os relatos, a mulher foi enviada para casa por indicação médica por volta da meia-noite.

Pouco tempo depois, voltou a sentir dores e, na tentativa de regressar à unidade hospitalar com o marido, acabou por entrar em trabalho de parto.

O nascimento ocorreu na viatura do casal, "praticamente à porta de casa", tendo sido o pai a prestar a primeira assistência.

Os Bombeiros Voluntários de Vieira de Leiria foram acionados por volta das 02h39, quando o parto já tinha ocorrido.

Tiago Constantino, segundo comandante da corporação, confirmou a ocorrência, referindo que tanto a mãe como o bebé se encontravam "muito tranquilos".

No local esteve também uma equipa da Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER) de Leiria para prestar os cuidados necessários. Um dos artigos sobre o caso de Coimbra noticia também um desfecho trágico no Hospital Amadora-Sintra, onde uma grávida de 36 anos e o seu filho recém-nascido faleceram.

A mulher, com 38 semanas de gestação, tinha estado numa consulta de rotina na quarta-feira, na qual foi diagnosticada com pré-eclâmpsia e enviada para casa. Na madrugada de sexta-feira, deu entrada na urgência em paragem cardiorrespiratória.

Foi realizada uma cesariana de emergência, mas a mãe acabou por morrer.

O bebé nasceu em coma profundo e sem reflexos neurológicos, vindo a falecer no dia seguinte.

O hospital referiu que o acompanhamento da gravidez não tinha sido o ideal, uma vez que a mulher chegara recentemente a Portugal.

A Ministra da Saúde, Ana Paula Martins, lamentou o sucedido, e tanto a Entidade Reguladora da Saúde como a Inspeção Geral das Atividades em Saúde anunciaram que iriam investigar o caso.

Artigos

20
Ver mais▼

Atualidade

Ver mais
News Image
Leia aqui a reportagem premiada sobre a Mitra, o “depósito” de Lisboa onde o Estado Novo fechava os indesejáveis

Nos armazéns de uma antiga fábrica de cortiça, em Lisboa, a ditadura prendeu quem queria ‘limpar’ das ruas — pedintes, vadios, aleijados, loucos e prostitutas. Rapavam-lhes o cabelo, metiam-lhes uma farda de cotim e um número ao pescoço. Controlados pela PSP, mais de 20 mil adultos e crianças foram ali escondidos do olhar público, muitos por várias décadas. Catarina Maria entrou há 70 anos. E ainda lá está. (Republicação de reportagem distinguida com o prémio Jornalismo de Excelência Vicente Jorge Silva)

Source LogoExpresso
categoryVer categoria completa