Crise no Criptomercado: Bitcoin Lidera Quedas Acentuadas e Projetos Enfrentam Obstáculos



A Bitcoin, a mais conhecida das criptomoedas, enfrenta uma crise acentuada, com o seu valor a cair para mínimos de sete meses.
Após ter atingido picos superiores a 124 mil dólares, a sua cotação desceu para valores abaixo dos 85 mil dólares.
Esta volatilidade é descrita como um "autêntico carrousel", refletindo a instabilidade vivida pelo ativo digital ao longo do ano.
O jornalista Ricardo Jesus Silva, do Negócios, é citado como uma das fontes que explica as razões por detrás destas movimentações de mercado. A dimensão da crise é tal que o mercado de criptomoedas no seu todo perdeu um bilião de euros em valor no espaço de apenas seis semanas. Analisando o percurso da Bitcoin, o ativo regista atualmente uma perda acumulada de 11,8% desde o início do ano, negociando a 79.566 euros, um valor inferior aos 90.286 euros de janeiro. O pico do ano foi registado a 7 de outubro, quando a criptomoeda alcançou os 106.662 euros, o que representava uma valorização de 18,1% no ano. Contudo, entre essa data e 20 de novembro, a desvalorização foi de 25,4%. Este cenário de perdas surge após uma subida expressiva de 55,7% entre o ponto mais baixo do ano, a 9 de abril (68.484 euros), e o pico de outubro.
Para além da Bitcoin, outros projetos no universo dos criptoativos enfrentam dificuldades.
A Worldcoin, cofundada por Sam Altman (CEO da OpenAI), que pretendia criar uma identidade digital universal através da leitura da íris, está a deparar-se com obstáculos significativos.
O projeto enfrenta bloqueios governamentais, inclusive em Portugal, e a adesão está muito aquém do esperado, tendo alcançado apenas 2% da sua meta, o que coloca em causa a sua avaliação multimilionária.












