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PSI em Contraciclo: Queda da EDP Anula Ganhos da Galp e Desvia Lisboa da Rota Europeia

A bolsa de Lisboa encerrou em terreno negativo esta segunda-feira, contrariando a tendência de ganhos registada na generalidade das praças europeias. A forte desvalorização das empresas do grupo EDP foi o principal fator que pressionou o índice nacional.
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O principal índice da bolsa portuguesa, o PSI, fechou a sessão desta segunda-feira com uma desvalorização de 0,21%, fixando-se nos 8.352,01 pontos.

Este desempenho negativo colocou Lisboa em contraciclo com as principais praças europeias, que terminaram o dia com ganhos: Madrid progrediu 0,87%, Frankfurt 0,28%, Paris 0,16% e Londres 0,09%.

A tendência de otimismo na Europa foi atribuída a sinais de entendimento comercial entre os Estados Unidos e a China, que levaram os principais índices europeus a novos máximos.

A principal razão para a queda do PSI foi o desempenho negativo do grupo EDP. A EDP Renováveis liderou as perdas, com uma queda de 3,30% para 12,88 euros, enquanto a EDP recuou 2,32% para 4,30 euros.

Segundo analistas, estas quebras foram uma reação a 'downgrades' por parte de casas de investimento.

Entre as outras descidas significativas destacaram-se a Navigator, que cedeu 2,67%, a Semapa, a Sonae e a Altri.

Em sentido oposto, a Galp Energia foi a grande impulsionadora do mercado, com uma valorização de 3,49% para 17,51 euros. A subida ocorreu após a empresa ter divulgado um lucro ajustado de 973 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano, um aumento de 9% face ao período homólogo de 2024, incluindo um resultado recorde de 407 milhões de euros no terceiro trimestre.

Outras subidas relevantes foram registadas pela Teixeira Duarte (+3,55%), Mota-Engil (+2%) e BCP (+1,50%).

Das 16 cotadas do PSI, 10 subiram e seis desceram.

A semana nos mercados financeiros será marcada pela expectativa em torno das reuniões de política monetária da Reserva Federal norte-americana (Fed) e do Banco Central Europeu (BCE). Após o fecho do mercado, a NOS comunicou uma redução de 9,2% nos lucros dos primeiros nove meses do ano, para 182 milhões de euros.

No mercado cambial, o euro valorizou face ao dólar, negociando na casa dos 1,16 dólares.

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