
Bolsas em alta aguardam decisão da Reserva Federal sobre taxas de juro



As principais praças bolsistas, tanto na Europa como nos Estados Unidos, registaram uma tendência positiva no início da semana, com os investidores a aguardarem com otimismo a reunião de política monetária da Reserva Federal norte-americana (Fed), agendada para terça e quarta-feira.
O sentimento geral do mercado aponta como praticamente certa a primeira descida das taxas de juro desde dezembro de 2024.
A principal dúvida entre os analistas não reside na eventualidade do corte, mas sim na sua magnitude.
A maioria prevê uma redução de 25 pontos-base, que colocaria as taxas diretoras no intervalo entre 4,00% e 4,25%, face ao nível atual de 4,25% a 4,50%. Uma minoria, contudo, mantém a esperança de um corte mais expressivo, de 50 pontos-base.
A decisão surge numa altura em que os dados mais recentes indicam uma subida da inflação nos EUA para 2,9% em agosto, um fator que a Fed terá em consideração.
Na semana anterior, o Banco Central Europeu (BCE) optou por manter as suas taxas de juro inalteradas.
Este otimismo refletiu-se no desempenho dos índices.
Em Wall Street, a sessão de segunda-feira fechou com ganhos, com o S&P 500 e o Nasdaq a atingirem novos recordes.
O Dow Jones subiu 0,11%, o S&P 500 ganhou 0,51% e o Nasdaq avançou 0,94%.
A tendência positiva foi seguida na Europa, onde o índice português PSI encerrou com uma subida de 0,24%, o francês CAC40 valorizou 0,92% e o espanhol IBEX35 ganhou 0,55%.
No plano empresarial, a Tesla destacou-se com uma forte subida após o seu CEO ter adquirido ações da empresa.
Noutros mercados, o preço do petróleo também registou uma valorização, com o barril de WTI a fixar-se nos 63,35 dólares e o de Brent nos 67,49 dólares.
O gás natural também subiu.
No mercado cambial, o euro valorizou face ao dólar, estabelecendo-se nos 1,1768 dólares.
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