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Bolsas europeias com desempenho misto e sentimento económico em alta

Os mercados europeus apresentaram um comportamento misto no início da semana, influenciados por dados económicos e pelo desempenho corporativo, num dia em que o indicador de sentimento económico para a União Europeia e a zona euro registou uma subida em setembro.
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As principais praças europeias iniciaram a semana de 29 de setembro de 2025 com tendências divergentes. Enquanto as bolsas de Londres, Paris e Frankfurt registavam ganhos, as de Madrid e Milão negociavam em terreno negativo.

O índice pan-europeu EuroStoxx 600 avançava.

A bolsa de Lisboa acompanhou esta volatilidade: o índice PSI abriu em alta, refletindo o otimismo geral, mas inverteu para perdas a meio da sessão, penalizado sobretudo pela desvalorização de 1,25% da Galp.

Em contraciclo, destacavam-se os ganhos da Mota-Engil, que subia 2,08%.

Segundo um analista, o otimismo dos mercados foi impulsionado pelos lucros industriais na China e por um "upgrade" no setor tecnológico. No entanto, o setor petrolífero foi penalizado pela queda dos preços do petróleo, antecipando um possível aumento da produção pela OPEP+.

O mercado esteve também atento a outros fatores, como o risco de paralisação do governo nos EUA e a expectativa em torno do relatório de emprego norte-americano, a ser divulgado na sexta-feira.

Nos mercados asiáticos, Tóquio fechou em queda, enquanto as bolsas chinesas registaram subidas expressivas.

No que diz respeito aos indicadores económicos, o sentimento económico subiu em setembro tanto na União Europeia (UE) como na zona euro, impulsionado pela melhoria da confiança nos setores da indústria, serviços e entre os consumidores. Entre as maiores economias, o indicador melhorou em Espanha, Itália, França e Polónia, mas recuou nos Países Baixos e na Alemanha. Em contrapartida, o indicador de expectativas de emprego caiu em ambas as zonas. No mercado de matérias-primas, os preços do petróleo Brent e WTI estavam em queda, com o barril de Brent a negociar nos 68,02 dólares.

O gás natural também desvalorizava.

Em sentido inverso, o ouro atingia um novo máximo histórico, cotando-se a 3.816,25 dólares por onça. No mercado cambial, o euro valorizava face ao dólar, fixando-se em 1,172 dólares.

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