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Grupo de bombeiros reúne-se em vigília até segunda-feira em frente à AR

Um grupo de bombeiros voluntários iniciou uma vigília em frente à Assembleia da República, em Lisboa, para exigir melhores condições de trabalho e o reconhecimento da sua profissão.
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Um grupo de bombeiros voluntários concentrou-se este sábado em frente à Assembleia da República, numa vigília que se prolongará até segunda-feira. A iniciativa, organizada através das redes sociais por um grupo de 18 bombeiros, não conta com o apoio oficial da Liga dos Bombeiros de Portugal. No local, os manifestantes, que inicialmente eram cerca de duas dezenas, exibiram um caixão com um capacete de bombeiro e cartazes com mensagens como "Profissionais na ação, bombeiros de Portugal, vida por vida". As reivindicações centram-se na valorização da carreira e na falta de reconhecimento.

Os bombeiros exigem a criação de um incentivo à carreira de voluntário para atrair mais jovens, sugerindo benefícios como reduções no IRS e no IMI. A lista de exigências inclui também a reforma aos 60 anos sem penalizações, a revisão de carreiras e salários, mais meios, formação, modernização e um financiamento estável para o setor. Um dos organizadores, Humberto Batista, lamentou que a profissão de risco resulte em seguros de vida mais caros no acesso ao crédito à habitação, o que considera uma contradição com o serviço que prestam. Os manifestantes planeiam permanecer em vigília até segunda-feira, dia 15, com o objetivo de entregar um caderno reivindicativo ao Governo. Estabeleceram um prazo de 15 dias para obter uma resposta ou para que se iniciem negociações com a Liga dos Bombeiros.

Caso as suas exigências não sejam atendidas, o grupo ameaça regressar no dia 30 para acampar por tempo indeterminado em frente ao parlamento.

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