
Ranking de Competitividade Municipal 2025



O Instituto Mais Liberdade publicou o Ranking de Competitividade Municipal de 2025, um estudo que avalia e compara 186 municípios portugueses com mais de dez mil habitantes.
A análise baseia-se em onze dimensões, incluindo rendimentos familiares, capital humano e produtivo, saúde, educação, habitação, cultura, justiça, serviços essenciais, fiscalidade e a influência do dinamismo de municípios vizinhos.
A nível nacional, Lisboa lidera a classificação como o município mais competitivo, seguido por Oeiras e Porto.
O estudo revela um padrão estrutural, com os primeiros lugares a serem ocupados por grandes municípios do litoral, enquanto os do interior tendem a figurar no fundo da tabela.
Na região do Minho, Braga é o concelho mais bem posicionado, ocupando o 12.º lugar geral.
O município destaca-se positivamente nas dimensões de Capital Humano (7.º) e Proteção e Justiça (15.º), mas apresenta a sua pior classificação em Fiscalidade e Endividamento Autárquico (127.º).
Seguem-se Famalicão (33.º), Esposende (40.º) e Viana do Castelo (51.º).
Outros concelhos minhotos como Guimarães (69.º) e Barcelos (70.º) surgem mais abaixo na tabela.
Em contraste, cinco municípios da região estão próximos do fim da lista: Fafe (154.º), Cabeceiras de Basto (169.º), Arcos de Valdevez (175.º), Vieira do Minho (180.º) e Celorico de Basto (181.º), com Ponte da Barca a ocupar a 184.ª posição.
Fora do Minho, os resultados são díspares.
Santarém alcança uma posição confortável no 44.º lugar, enquanto Almeirim se situa na metade inferior da tabela, na 138.ª posição.
O concelho de Seia surge ainda mais abaixo, no 162.º lugar, penalizado pelo fraco desempenho em Capital Humano e Produtivo, embora se destaque positivamente em Cultura e Entretenimento (23.º) e Habitação (27.º).
Amares, por sua vez, ocupa a 98.ª posição.
O estudo salienta que a questão da habitação é um ponto fraco para os líderes do ranking; Lisboa ocupa o último lugar nesta categoria, e o Porto a 169.ª posição, refletindo os elevados preços do imobiliário.
A competitividade não se mede apenas a nível municipal, mas também no tecido empresarial.
Num debate sobre inovação, foi sublinhado que, embora a cultura de inovação esteja cada vez mais presente nas empresas portuguesas, a falta de capital e a reduzida dimensão das empresas continuam a ser obstáculos significativos.
Para colmatar lacunas de formação e reforçar as competências de gestão, surgem iniciativas como o curso avançado para executivos, lançado em Évora através de uma parceria entre o NERE e a universidade local, visando capacitar os quadros dirigentes para os desafios económicos atuais.
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