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Primeira Fase do Parque das Sete Fontes em Braga

O Município de Braga apresentou a primeira fase de execução do Parque das Sete Fontes, um projeto ecológico e cultural que visa valorizar o monumento nacional e o seu sistema hidráulico do século XVIII, representando um marco decisivo num dos mais emblemáticos projetos paisagísticos e ambientais da cidade.
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A Câmara Municipal de Braga vai avançar com a primeira fase do projeto do Parque das Sete Fontes, com um investimento previsto de 1,5 milhões de euros. Esta etapa inicial, descrita como um "avanço fundamental", irá intervir numa área de 8,6 hectares.

Segundo o presidente da Câmara, Ricardo Rio, o objetivo não são "intervenções de fundo", mas sim "ações de enquadramento" que garantam melhores condições de acesso, conforto, circulação e segurança aos visitantes, de modo a preservar o monumento e aumentar a atratividade do local. O concurso público para a empreitada será lançado "em breve", encontrando-se na fase final de obtenção de parceiros externos. O projeto global do parque verde está orçado em quatro milhões de euros e abrangerá um total de 30 hectares. Este espaço estará inserido numa área mais vasta de 90 hectares, onde outros 30 hectares serão destinados a área florestal e os restantes 30 a urbanização.

A visão para o parque é a de compatibilizar o património, a natureza e o usufruto público, criando um espaço ecológico e cultural em torno do Monumento Nacional das Sete Fontes, que inclui um notável sistema hidráulico do século XVIII.

Este avanço é o culminar de uma ação consistente da autarquia para proteger e valorizar este património.

Entre as medidas adotadas ao longo dos anos destacam-se a suspensão do Plano Diretor Municipal (PDM) em 2014, a aplicação de medidas preventivas para travar construções consideradas lesivas e a anulação da Variante de Gualtar. Foi também elaborado um Plano de Urbanização sustentável e celebrado um acordo com o Hospital de Braga para garantir uma "integração harmoniosa". O município já assegurou a posse de 18,6 hectares de terrenos, o que corresponde a cerca de 70% da área necessária para o projeto global. Durante a apresentação, Ricardo Rio, que deixará o cargo por limitação de mandatos, sublinhou que o projeto é resultado de um "esforço coletivo" e agradeceu o empenho de associações, investigadores, técnicos e cidadãos na preservação do local. O autarca exortou a comunidade a visitar e usufruir do espaço, que considerou ser um "motivo de orgulho para a cidade".

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