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Exploração de Petróleo na Foz do Amazonas

O governo brasileiro aprovou a perfuração de um poço de petróleo em águas profundas perto da Foz do Amazonas, uma decisão que promete avultados investimentos e criação de emprego, mas que gera forte contestação por parte de ambientalistas.
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A petrolífera estatal brasileira Petrobras obteve uma licença ambiental do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para iniciar a perfuração de um poço exploratório no bloco FZA-M-059.

A área localiza-se em águas profundas na Margem Equatorial brasileira, a 175 quilómetros da costa do Amapá e a 500 quilómetros da Foz do Rio Amazonas.

A perfuração, com uma duração estimada de cinco meses, tem como objetivo recolher informações geológicas e avaliar a viabilidade económica da extração de petróleo e gás, não havendo produção de petróleo nesta fase inicial. Segundo o Ministério de Minas e Energia, esta nova fronteira exploratória tem potencial para gerar investimentos na ordem dos 48 mil milhões de euros (300 mil milhões de reais) e uma arrecadação estatal superior a 160 mil milhões de euros (um bilião de reais) nas próximas décadas. A previsão do governo é que a atividade crie mais de 300 mil empregos diretos e indiretos, fortalecendo a economia local. A Margem Equatorial é considerada uma das áreas mais promissoras do setor a nível mundial, com um potencial estimado em 10 mil milhões de barris recuperáveis.

O governo brasileiro, liderado por Lula da Silva, defende a exploração como um passo para garantir a soberania energética do país e como uma fonte de financiamento para a transição energética e políticas de descarbonização.

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou que a exploração será realizada com “total responsabilidade ambiental, dentro dos mais altos padrões internacionais”. As autoridades sublinharam que a Petrobras montou uma robusta estrutura de segurança, com 13 embarcações de resposta para este único poço.

Apesar das garantias governamentais, a decisão é criticada por ativistas e organizações não governamentais, que expressam grande preocupação com o impacto de um eventual derrame numa região considerada extremamente sensível a nível socioambiental. A autorização surge a menos de um mês da Conferência das Nações Unidas para o Clima (COP30), que terá lugar na cidade amazónica de Belém do Pará.

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