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Produção de Hidrocarbonetos no Brasil e Moçambique

O Brasil atingiu um marco histórico na produção de petróleo e gás, superando os cinco milhões de barris diários, enquanto Moçambique se consolida como um ator relevante no mercado global de gás natural com 135 carregamentos desde 2022.
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A produção de petróleo e gás natural no Brasil alcançou um recorde em julho, totalizando 5,16 milhões de barris por dia. Este valor representa um aumento de 23,3% em relação ao mesmo mês do ano anterior e um crescimento de 5,3% face a junho. A produção específica de petróleo foi de 3,96 milhões de barris diários, um aumento homólogo de 22,5% e de 5,4% em comparação com o mês anterior, segundo dados do órgão regulador. A Petrobras, empresa de controlo maioritário do Estado, manteve a sua posição como a maior produtora do país, com uma média de 3,16 milhões de barris por dia em julho.

Seguiram-se as multinacionais Shell, com 550 mil barris diários, a TotalEnergies, com 250 mil, e a chinesa CNOOC, com 144 mil barris. De acordo com projeções do Instituto Brasileiro do Petróleo (IBP), a produção nacional continuará a crescer, podendo atingir 4,5 milhões de barris diários em 2031 e posicionar o Brasil como o quinto maior produtor mundial.

Simultaneamente, Moçambique destaca-se no mercado de gás. Desde 2022, o país realizou 135 carregamentos para o estrangeiro, dos quais 118 foram de Gás Natural Liquefeito (LNG) e 17 de condensados. A petrolífera britânica BP é a principal compradora, no âmbito de um acordo de 20 anos.

O país possui reservas de gás na bacia do Rovuma consideradas das maiores do mundo, com projetos operados por empresas como a Eni, TotalEnergies e ExxonMobil.

Um estudo da consultora Deloitte estimou que estas reservas representam receitas potenciais de 100 mil milhões de dólares. A Empresa Nacional de Hidrocarbonetos (ENH), operadora estatal moçambicana, registou uma queda nos lucros para metade em 2024, somando 1.737 milhões de meticais (23,4 milhões de euros), em contraste com os resultados de 2023.

O governo moçambicano planeia também massificar a distribuição de gás doméstico até 2028 para dinamizar a transição energética no país.

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