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Proposta de Orçamento da UE para 2028-2034

A Comissão Europeia propôs a alocação de 7,4 mil milhões de euros para a agricultura e 142,5 milhões para as pescas para Portugal, no âmbito do próximo orçamento comunitário a longo prazo. O Governo português encara a proposta com reservas, assinalando que a negociação está ainda numa fase inicial.
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A Comissão Europeia apresentou uma proposta para o Quadro Financeiro Plurianual (QFP) para o período entre 2028 e 2034, sugerindo que Portugal receba 7,4 mil milhões de euros para a Política Agrícola Comum (PAC) e 142,5 milhões de euros para as pescas. Estes valores inserem-se numa dotação total para a União Europeia (UE) de 300 mil milhões de euros para a PAC e dois mil milhões de euros para as pescas. No total, a proposta de orçamento para Portugal atinge os 33,5 mil milhões de euros a preços correntes. Este montante inclui uma alocação geral de 31,6 mil milhões de euros, 900 milhões para migração, segurança e assuntos internos, e outros 900 milhões para fundos sociais e climáticos. As verbas específicas para a política de coesão ainda não foram divulgadas. O envelope global para os 27 Estados-membros da UE é de dois biliões de euros, um aumento significativo face aos 1,21 biliões do quadro atual (2021-2027), que alocou a Portugal perto de 33 mil milhões de euros. O financiamento do novo orçamento será assente em contribuições nacionais equivalentes a 1,26% do rendimento bruto nacional e na criação de novos recursos próprios, como um imposto sobre o consumo de tabaco e taxas sobre resíduos eletrónicos e comércio eletrónico.

Estes juntam-se aos já existentes relacionados com as emissões de carbono.

O ministro das Finanças português, Joaquim Miranda Sarmento, afirmou que "a negociação está muito no início" e que o Governo se opõe a várias questões da proposta, nomeadamente ao aumento de impostos como o do tabaco, e manifesta "reservas quanto aos planos nacionais".

O governante salientou que Portugal irá procurar garantir o melhor resultado, defendendo junto de Bruxelas que a coesão e a agricultura devem manter a sua importância atual em termos de fundos europeus.

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