Explosão em França que matou duas crianças portuguesas foi provocada intencionalmente por uma vizinha



A investigação à explosão que ocorreu num prédio de quatro andares em Trévoux, perto de Lyon, no dia 15 de dezembro, concluiu que o incidente foi um ato intencional. Uma moradora do edifício deixou o gás da sua residência ligado propositadamente com a intenção de se suicidar, o que resultou na explosão que destruiu parte do imóvel e causou três mortes. As vítimas mortais são as duas crianças de três e cinco anos, filhos de um emigrante português natural de Cabeceiras de Basto, e a própria mulher que provocou a tragédia, cujo corpo foi encontrado sob os escombros.
A mãe das crianças ficou ferida sem gravidade, enquanto o filho mais velho do casal sobreviveu sem ferimentos.
O pai não se encontrava no local no momento da explosão.
O incidente resultou ainda em treze pessoas hospitalizadas e 53 outras que receberam assistência por ferimentos ligeiros ou apoio psicológico.
A família das crianças é prima do futebolista português Vitinha, que atua no Génova.
O jogador recorreu às redes sociais para lamentar a perda do seu primo Bruno e partilhou uma ligação para uma angariação de fundos, criada com o consentimento dos pais, para ajudar a família neste momento de luto. Muitos vizinhos manifestaram o seu espanto ao saberem que se tratou de um ato deliberado que colocou em perigo a vida de dezenas de pessoas. O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, emitiu uma nota de pesar no site da Presidência, lamentando a morte das duas crianças portuguesas.












