
Cabo cedeu no ponto de fixação do elevador da Glória



Uma nota informativa do Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e de Acidentes Ferroviários (GPIAAF) concluiu que a causa do descarrilamento do Elevador da Glória, que resultou em 16 mortos e 22 feridos, foi a cedência do cabo no seu ponto de fixação dentro da peça de encaixe (trambolho) da cabina que iniciou a descida. A investigação inicial revelou que o restante cabo e o sistema de polias se encontravam lubrificados e sem anomalias aparentes.
A falha ocorreu num ponto que não seria detetável numa inspeção visual sem desmontagem.
O acidente ocorreu por volta das 18h03 de 3 de setembro.
Poucos instantes após o início da viagem, o cabo cedeu, fazendo com que a cabina n.º 1 descesse descontroladamente a Calçada da Glória.
O guarda-freio acionou os travões pneumático e manual, mas estes revelaram-se insuficientes para imobilizar o veículo sem o contrapeso da outra cabina.
A investigação salienta que o sistema de travagem não constituía uma redundância para a falha da ligação por cabo. A cabina percorreu cerca de 170 metros, descarrilou e embateu num edifício a uma velocidade estimada de 60 km/h, num evento que durou menos de 50 segundos.
O plano de manutenção do ascensor, operado pela Carris, estava em dia, e uma inspeção visual realizada na manhã do acidente não detetou qualquer problema.
O cabo em uso fora instalado há 337 dias, estando ainda dentro da sua vida útil de 600 dias.
A manutenção estava contratada a uma empresa externa, sendo a Carris responsável pelo fornecimento dos cabos e a empresa externa pela sua instalação.
O GPIAAF constatou também uma lacuna na supervisão do equipamento.
O Elevador da Glória, por ser uma instalação classificada como património e anterior a 1986, não estava sujeito à fiscalização do Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT), ao contrário dos ascensores da Bica e de Santa Justa.
A legislação em vigor atribui a responsabilidade pela segurança à entidade exploradora, neste caso, a Carris.
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