
Marcelo pede celeridade para relatório final sobre tragédia do Elevador da Glória. “Se fosse possível abreviar estes prazos, todos agradeceríamos



O Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e de Acidentes Ferroviários (GPIAAF) concluiu, numa nota informativa preliminar, que o acidente com o Elevador da Glória, a 3 de setembro de 2025, foi provocado pela cedência do cabo que ligava as duas cabinas. A falha ocorreu “no seu ponto de fixação” dentro da peça de encaixe (trambolho) da cabina n.º 1, que iniciava a descida no topo da Calçada da Glória. Sem o contrapeso da outra cabina, o veículo acelerou descontroladamente.
A cabina n.º 1 desceu cerca de 170 metros em menos de 50 segundos, atingindo uma velocidade estimada de 60 km/h antes de descarrilar e colidir violentamente com edifícios e postes.
A tragédia resultou em 16 mortos, cinco feridos graves e 13 feridos ligeiros, incluindo alguns transeuntes.
A cabina n.º 2, que estava na base, recuou alguns metros antes de se imobilizar.
A investigação revelou que o cabo em questão tinha sido instalado há 337 dias, estando dentro da sua vida útil de 600 dias.
O plano de manutenção estava em dia e uma inspeção visual realizada na manhã do acidente não detetou anomalias. Contudo, o ponto onde ocorreu a rutura não era visível em inspeções de rotina sem desmontagem. O sistema de emergência de corte de energia funcionou e o guarda-freio acionou os travões pneumático e manual, mas estes revelaram-se insuficientes para imobilizar o veículo sem o equilíbrio proporcionado pelo cabo.
O relatório do GPIAAF levantou ainda questões sobre a supervisão do equipamento.
Foi constatado que o ascensor, classificado como monumento nacional, não está sob a alçada do Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT) devido a legislação de 2020 que isenta sistemas de transporte por cabo históricos.
O Governo confirmou este enquadramento legal, afirmando que a responsabilidade pela segurança cabe à entidade exploradora, a Carris.
O GPIAAF publicará um relatório preliminar em 45 dias, e o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, apelou a que os prazos para a investigação final fossem abreviados.
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