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Câmara da Lousã critica fogo táctico que consumiu quase 10% da área ardida

Após os devastadores incêndios que assolaram as serras portuguesas, surgem críticas a táticas de combate, ao mesmo tempo que se delineiam novas estratégias governamentais para a reflorestação e prevenção.
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A gestão dos incêndios florestais em Portugal está sob escrutínio, com a Câmara Municipal da Lousã a criticar abertamente uma manobra de fogo tático utilizada no combate ao incêndio que deflagrou na serra em agosto. A autarquia alega que a operação, realizada a 17 de agosto, foi desnecessária, executada em condições de risco acrescido e sem autorização do comando, resultando na destruição de cerca de 300 hectares, o que corresponde a quase 10% da área total ardida de 3.500 hectares. Segundo o presidente da Câmara, Luís Antunes, a manobra não teve impacto no controlo do incêndio, que já se encontrava contido naquela zona, e consumiu uma importante área de floresta e de nascentes.

O município exige agora o apuramento de responsabilidades e a devida compensação pelos danos, estando a ponderar as vias legais para o efeito.

Em paralelo, no rescaldo do que foi descrito como o “maior incêndio de sempre em Portugal”, a Ministra do Ambiente, Maria da Graça Carvalho, visitou a Serra do Açor, no concelho de Arganil, para avaliar os estragos e apresentar os planos do Governo.

A estratégia foca-se na prevenção e na recuperação ecológica, com medidas de curto, médio e longo prazo.

As ações imediatas visam a contenção da erosão dos solos e a prevenção da contaminação das águas.

Para o futuro, o plano é promover uma reflorestação com espécies autóctones e mais resistentes ao fogo, inspirando-se num pequeno carvalhal de 22 hectares que sobreviveu às chamas graças às suas características e ao microclima húmido.

O Governo pretende, assim, criar uma floresta mais resiliente e adaptar o ordenamento do território.

A Ministra do Ambiente anunciou ainda a intenção de reorganizar o modelo de gestão das áreas protegidas, através da nomeação de diretores para os parques naturais, de modo a garantir uma gestão mais direta, flexível e com maior capacidade de decisão. Esta visão de futuro contrasta com a situação na Lousã, onde o foco imediato é a responsabilização por uma tática de combate ao fogo considerada danosa e inadequada.

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