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Câmara de Portalegre reivindica VMER operacional 24 horas à ULS do Alto Alentejo

A Câmara de Portalegre exigiu à Unidade Local de Saúde (ULS) do Alto Alentejo a operacionalidade total da Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER), cujas falhas recorrentes já coincidiram com duas mortes na região.
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A presidente da Câmara Municipal de Portalegre, Fermelinda Carvalho, reuniu-se com o conselho de administração da Unidade Local de Saúde (ULS) do Alto Alentejo para reivindicar o funcionamento a 100% da Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER). Segundo dados da ULS, entre 1 de janeiro e 31 de julho deste ano, a VMER esteve inoperacional por um total de 480 horas, o que, segundo a autarca, corresponde a cerca de 10% do tempo.

A inoperacionalidade da viatura, que a ULS descreve como um problema "estrutural e prolongado", deve-se à dificuldade em preencher as escalas médicas.

A situação é agravada pela dependência de prestadores de serviços externos, que implicam custos elevados e não garantem a continuidade da assistência. A falta de resposta da VMER já foi associada a duas mortes no distrito de Portalegre. Um dos casos noticiados foi o de um homem de 56 anos que morreu em Marvão de paragem cardiorrespiratória e foi assistido pelos bombeiros por a VMER se encontrar inoperacional.

A ULS do Alto Alentejo reconheceu, em comunicado, "os constrangimentos" e as "ocorrências fatais" que coincidiram com a indisponibilidade da viatura por "indisponibilidade médica" em agosto.

Para solucionar o problema, o conselho de administração da ULS irá solicitar às entidades competentes a contratação de mais médicos.

Foi também proposta a possibilidade de a VMER sair apenas com enfermeiros quando não houver médicos disponíveis.

Adicionalmente, a ULS vai exigir uma ambulância de Suporte Imediato de Vida (SIV) para o hospital de Portalegre, com a presidente da câmara a disponibilizar-se para ajudar na aquisição do veículo. Está agendada uma reunião entre a ULS e o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) para encontrar "soluções estruturais".

A Inspeção-Geral das Atividades em Saúde foi contactada sobre a abertura de inquéritos às mortes, mas não prestou esclarecimentos até ao momento.

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