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Câmara suspende todos os elevadores e ordena inspeção "de imediato"

O presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, ordenou a suspensão imediata dos ascensores da Bica e do Lavra, bem como do Funicular da Graça, na sequência do trágico descarrilamento do ascensor da Glória.
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A decisão do autarca de Lisboa foi tomada após o descarrilamento do ascensor da Glória, ocorrido na tarde de quarta-feira, que provocou a morte a 15 pessoas e fez 18 feridos.

Dos feridos, cinco encontram-se em estado grave e 13 sofreram ferimentos ligeiros, tendo sido noticiado que entre eles se encontram dois cidadãos espanhóis.

Em resposta ao grave acidente, Carlos Moedas deu instruções às empresas municipais para que as operações dos ascensores da Bica e do Lavra, bem como do Funicular da Graça, fossem suspensas "de imediato".

O objetivo desta suspensão é permitir a realização de vistorias técnicas a todos estes equipamentos para garantir a sua segurança.

Todos os ascensores mencionados, incluindo o da Glória, são geridos pela empresa municipal Carris e foram projetados pelo engenheiro Raoul Mesnier de Ponsar. O ascensor da Glória, muito procurado por turistas, realiza um percurso de 265 metros entre os Restauradores e o Jardim de São Pedro de Alcântara, no Bairro Alto. Os restantes ligam a Rua de São Paulo ao Largo do Calhariz (Bica), a rua Câmara Pestana ao Largo da Anunciada (Lavra) e o Martim Moniz ao Largo da Graça (Funicular da Graça).

Na sequência da tragédia, o Governo decretou um dia de luto nacional para quinta-feira, enquanto a Câmara Municipal de Lisboa estabeleceu três dias de luto municipal.

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