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Campanha da PSP 'Bullying é Para Fracos' Sensibiliza 30.000 na Comunidade Escolar

A campanha de sensibilização da Polícia de Segurança Pública (PSP), 'Bullying é Para Fracos', alcançou cerca de 30.000 participantes em todo o país, reforçando a prevenção e o apoio às vítimas junto da comunidade escolar.
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A campanha nacional da Polícia de Segurança Pública (PSP), intitulada 'Bullying é Para Fracos', envolveu aproximadamente 30.000 participantes, entre alunos, professores, assistentes operacionais e encarregados de educação. A iniciativa, conduzida pelas Equipas do Programa Escola Segura (EPES), decorreu entre 13 e 24 de outubro e abrangeu 609 estabelecimentos de ensino por todo o país.

Durante este período, foram realizadas 1.021 ações de sensibilização focadas em bullying e cyberbullying e efetuados 1.420 contactos individuais de prevenção criminal. A campanha assinalou ainda o Dia Mundial de Combate ao Bullying, a 20 de outubro.

O principal objetivo da operação foi alertar para o impacto negativo destes comportamentos na vida das vítimas e sublinhar a importância de identificar precocemente os sinais para garantir a proteção e o encaminhamento adequado.

Na edição deste ano, a PSP deu especial atenção ao cyberbullying, destacando os seus efeitos agravados por ocorrer no espaço digital.

Este tipo de assédio prolonga-se 24 horas por dia, é indelével e pode fazer com que a vítima sinta que não tem refúgio, causando danos ainda mais nefastos do que o bullying presencial. A PSP apelou aos pais, encarregados de educação e à restante comunidade escolar para que estejam atentos a diversos sinais e indícios que possam indicar que uma criança ou jovem está a ser vítima.

Entre os sinais de alerta contam-se alterações comportamentais como perturbações alimentares ou de sono, quebra no rendimento escolar, isolamento, ansiedade, agressividade e desinteresse por atividades antes apreciadas. Sinais físicos como hematomas, arranhões, dores de cabeça ou de barriga frequentes, e material escolar danificado ou desaparecido também devem ser valorizados.

Para ajudar as vítimas, a PSP aconselha a não as discriminar ou censurar, a incluí-las em atividades de grupo e a promover a sua autoestima. A polícia reforça que as denúncias podem ser feitas presencialmente junto das EPES ou em qualquer esquadra, ou através do e-mail dedicado escolasegura@psp.pt.

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O pai, em tom de autoridade, grita: “Eu sou o adulto, eu mando e tu fazes o que eu mando.” Acredita que ensina respeito, mas mostra que o amor tem condições. A professora, sem conseguir inspirar, obriga os alunos a copiar cinquenta vezes: “Vou respeitar as regras da sala de aula.” Julga ensinar disciplina, mas treina obediência. Ainda confundimos educação com controlo e respeito com medo. Herdámos um modelo em que mandar parecia ensinar e obedecer era sinónimo de boa educação. Conteúdo Reservado

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