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Posição de Gouveia e Melo sobre Imigração na Corrida Presidencial

O candidato presidencial Gouveia e Melo assume uma posição firme em defesa da imigração como uma oportunidade para o desenvolvimento de Portugal, recusando-se a adotar um discurso contrário mesmo que isso implique uma perda de votos.
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O candidato a Belém, Gouveia e Melo, defende que a imigração é uma "oportunidade" e não um "problema" para Portugal, afirmando estar disposto a perder votos para manter esta posição.

Em entrevista à agência Lusa, o ex-chefe do Estado-Maior da Armada foi categórico ao ser confrontado com a possibilidade de um discurso anti-imigração render votos, respondendo: "Então vou perder votos".

Para o almirante na reserva, os imigrantes são essenciais para o desenvolvimento do país.

Com base em estudos económicos, Gouveia e Melo argumenta que, para atingir o topo dos países europeus, Portugal necessita de um crescimento económico mínimo de 3% ao ano, um valor distante do atual, que se situa em 1,5% ou menos. Neste contexto, sublinha que "a economia portuguesa tem que se desenvolver e nós precisamos dos imigrantes para desenvolver essa economia".

Além do crescimento económico, aponta os contributos da comunidade imigrante como fundamentais para o equilíbrio da Segurança Social e para garantir o pagamento de pensões.

Apesar de se opor ao "discurso do ódio", o candidato rejeita uma política maniqueísta de "sim" ou "não" à imigração. Manifesta-se contra a entrada de estrangeiros que promovam a intolerância, como a violência contra as mulheres, mas recusa estabelecer uma relação entre imigração e criminalidade, defendendo que a "palavra-chave" deve ser "integração".

Gouveia e Melo exige provas concretas caso se afirme que um grupo de imigrantes é prejudicial ao Estado, recusando-se a agir com base em preconceitos.

A sua visão para a política de imigração passa por atrair estrangeiros que ajudem a transformar Portugal numa "economia de mais valor acrescentado, mais produtiva", evitando aqueles que possam "embaratecer a mão-de-obra".

O candidato recorda ainda o passado de emigração dos portugueses, salientando que as remessas enviadas pelos emigrantes superam anualmente o valor total dos fundos da União Europeia, demonstrando a importância da aceitação em outras sociedades.

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