
Controvérsia em torno dos projetos do metrobus no Porto e em Braga



A Metro do Porto anunciou uma “paragem técnica temporária” na segunda fase da obra do metrobus, que tinha arrancado a 22 de setembro. A decisão surge num contexto de forte contestação por parte de candidatos à Câmara do Porto e da população, e pouco depois da mudança na liderança da empresa, com Emídio Gomes a suceder a Tiago Braga. A suspensão, descrita como um “consenso” para defender o interesse público, permitirá uma análise mais cuidada do projeto que visa ligar a Casa da Música à Praça do Império e à Anémona com autocarros a hidrogénio. A controvérsia intensificou-se quando a Assembleia Municipal do Porto manifestou “profunda indignação” pelo avanço da obra, acusando a Metro do Porto de ignorar os pedidos para a realização de uma consulta pública antes do início dos trabalhos.
A empresa de transportes defendeu-se, afirmando que o arranque teve a devida autorização dos serviços municipais.
O presidente da Câmara, Rui Moreira, clarificou que a emissão da licença de ocupação do espaço público foi “um ato prático” e não político. A contestação incluiu ainda uma providência cautelar da candidatura do PSD/CDS-PP/IL e críticas do candidato socialista, Manuel Pizarro.
Em Braga, o projeto do metrobus (BRT) tornou-se um tema central na campanha para as eleições autárquicas, com vários candidatos a manifestarem a sua oposição.
O candidato do Bloco de Esquerda, António Lima, considera que o projeto “não serve para rigorosamente nada”, argumentando que a linha, ao circular apenas no centro urbano, não resolve o problema do trânsito causado pelas pessoas que se deslocam diariamente da periferia e de concelhos vizinhos para a cidade. Como alternativa, Lima propõe a criação de um metro de superfície.
O candidato do Chega também se opõe ao projeto, prometendo reverter o processo caso seja eleito.
A primeira linha do BRT de Braga, adjudicada por 32,6 milhões de euros e com um investimento total de 75,5 milhões financiado pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), prevê ligar a estação de comboios ao hospital, passando pela Universidade do Minho, com conclusão prevista para junho de 2026.
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