A Batalha por Nova Iorque: O Progressista que Desafia o Legado e Enfrenta a Fúria de Trump



Diversas cidades norte-americanas foram a votos esta terça-feira, mas o foco principal esteve na eleição para a câmara de Nova Iorque.
A corrida opõe o democrata Zohran Mamdani, o ex-governador Andrew Cuomo, que concorre como independente, e o candidato republicano Curtis Sliwa.
Mamdani, um socialista democrata de 34 anos e membro da Assembleia Estadual de Queens, lidera confortavelmente as sondagens após ter vencido Cuomo nas primárias democratas.
A sua campanha centra-se na acessibilidade da habitação, na gratuitidade dos transportes públicos e nos cuidados de saúde para os mais jovens. Zohran Mamdani, que poderá tornar-se o primeiro autarca muçulmano da cidade, conta com o apoio de figuras como a procuradora-geral de Nova Iorque, Letitia James, e recebeu palavras de apreço do ex-presidente Barack Obama, que se ofereceu para ser seu conselheiro. Do outro lado, Andrew Cuomo, de 67 anos, tenta um regresso à política após ter renunciado ao cargo de governador há quatro anos devido a acusações de assédio sexual, que nega.
Na sua campanha como independente, tem procurado atrair eleitores republicanos e centristas.
O republicano Curtis Sliwa, de 71 anos e fundador da patrulha de prevenção de crime "Guardian Angels", baseia a sua mensagem na segurança pública.
A eleição ficou marcada pela intervenção do Presidente Donald Trump, que declarou o seu apoio a Andrew Cuomo, considerando-o a única opção viável para derrotar Mamdani.
Através das redes sociais, Trump classificou Mamdani como "comunista" e ameaçou restringir o envio de fundos federais para a cidade caso este vença, prevendo um "completo desastre económico e social".
O Presidente afirmou que um voto no republicano Sliwa seria, na prática, um voto em Mamdani.
As eleições, que contaram com mais de 735.000 votos antecipados, decorrem também noutros estados como a Virgínia, onde o resultado é visto como um barómetro da influência de Trump no cenário nacional.
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