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Atualidade Sexta-feira, Agosto 8

Menos de 50 mil candidaturas ao Ensino Superior na primeira fase do concurso

A primeira fase do Concurso Nacional de Acesso ao Ensino Superior de 2025 registou uma quebra acentuada no número de candidatos, atingindo o valor mais baixo dos últimos dez anos. Esta diminuição contrasta com um aumento no número de vagas disponíveis nas instituições públicas.
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A primeira fase do Concurso Nacional de Acesso (CNA) ao Ensino Superior encerrou com 49.595 candidatos, o número mais baixo da última década e uma quebra de 15% em relação ao ano anterior, o que representa menos 9.046 estudantes. Este valor, comparável ao de 2018, contrasta com os anos da pandemia, quando as regras de acesso facilitadas levaram a que o número de candidaturas ultrapassasse as 60 mil. Esta descida acentuada pode estar relacionada com as novas regras para a conclusão do Ensino Secundário, que voltaram a tornar obrigatória a prova de Português, para além de outros dois exames nacionais.

Dos 81.005 alunos inscritos no exame de Português, apenas 61% se candidataram ao Ensino Superior nesta fase.

Adicionalmente, associações de estudantes alertam que a falta de alojamento a custos acessíveis e as dificuldades financeiras das famílias podem estar a afastar os jovens do prosseguimento de estudos. Apesar da diminuição de candidatos, a oferta de vagas nas instituições de ensino superior público aumentou para quase 56 mil, mais 643 do que no ano passado. A Universidade do Porto, por exemplo, atingiu um recorde de 5.061 vagas, impulsionada pela integração do curso de Enfermagem e pelo aumento de vagas em Medicina e em cursos de áreas tecnológicas como Bioinformática e Inteligência Artificial. Em contrapartida, houve ligeiras reduções em Física e Química.

Os resultados da primeira fase serão conhecidos a 24 de agosto, seguindo-se o período de matrículas de 24 a 28 de agosto. A segunda fase do concurso decorrerá entre 25 de agosto e 3 de setembro.

Com menos candidatos para mais vagas, é expectável que mais alunos consigam entrar na sua primeira opção, embora cursos como Engenharia Aeroespacial e Medicina continuem a ser altamente disputados, com as médias de entrada mais elevadas.

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