Ventura e os 'Três Salazares': A 'Mão Firme' que Agita a Corrida Presidencial



O candidato presidencial e líder do Chega, André Ventura, marcou a atualidade política ao afirmar numa entrevista à SIC que Portugal precisava de “três Salazares para pôr isto na ordem”.
Justificou esta declaração com o que descreveu como um país “podre de corrupção, impunidade e bandidagem”. A afirmação gerou respostas imediatas dos seus adversários na corrida presidencial, como António José Seguro, que declarou que o país “não precisa de ditadores”. No dia seguinte, durante uma visita à Madeira, Ventura clarificou as suas palavras, argumentando que a expressão, que considerou “muito popular” e usada pela sua avó, pretendia realçar a necessidade de uma “mão firme para pôr o país na ordem”. Posicionou-se como essa “mão firme que o país precisa” e como um futuro “presidente interventivo”, em oposição ao que chamou de “moleza” dos outros candidatos. Apelou ao voto de quem deseja uma mudança no sistema de justiça, segurança e combate à corrupção, afirmando que votar nos outros seria manter “tudo na mesma”. A visita de Ventura à Região Autónoma da Madeira teve como motivo a tomada de posse do novo executivo da Câmara Municipal de São Vicente, a primeira autarquia a ser governada pelo Chega. O partido obteve maioria absoluta nas eleições de 12 de outubro, derrotando a coligação PSD/CDS-PP.
Ventura descreveu este momento como “muito simbólico” e um “sinal do crescimento do Chega e de responsabilidade”.
No evento, o líder partidário prometeu “tolerância zero à corrupção” e a realização de auditorias financeiras no município.
O novo presidente da câmara, José Carlos Gonçalves, eleito como independente apoiado pelo Chega, afirmou no seu discurso que São Vicente “fez história”.
Confiante com os resultados, André Ventura expressou a sua convicção de que irá vencer as eleições presidenciais logo à primeira volta, tanto a nível nacional como na Madeira, uma região que, segundo ele, tem dado “grandes resultados” ao seu partido.
Artigos
10Política
Ver mais
Apesar da boa relação com Putin, Trump esperava que a guerra estivesse resolvida antes do Médio Oriente. Ainda, José Manuel Pureza pode avançar com candidatura à liderança do Bloco de Esquerda.

Mortágua disse estar disponível para continuar a trabalhar no partido.

As tomadas de posse autárquicas são, em regra, cerimónias previsíveis, logo, enfadonhas. Para tal contribuem discursos demorados, promessas de dedicação extrema e garantias solenes de “proximidade com as populações”. Tudo certo, mas muito igual às liturgias de sempre. Nem mais. A maioria das Câmaras continua a entrar em funções com o mesmo léxico, os mesmos organogramas e a mesma visão administrativa herdada de uma realidade que muitas vezes já não existe. Conteúdo Reservado A revolução de que

Há muito que se tornou evidente o papel que uma parte da comunicação social na Região Autónoma da Madeira tem vindo a desempenhar. Em vez de exercer o seu dever fundamental de escrutinar o poder e servir o interesse público, opta, demasiadas vezes, por alinhar com os interesses instalados, servindo como caixa de ressonância do Governo Regional e das suas estruturas políticas e económicas. Conteúdo Reservado Quando se aproximam atos eleitorais, o padrão repete-se com uma previsibilidade desconcer






