Candidatura de António Araújo à Câmara do Porto rejeitada por falta de assinaturas

A candidatura de António Araújo, do movimento independente 'Porto com Porto', à Câmara e Assembleia Municipal do Porto foi rejeitada pelo tribunal por falta do número necessário de assinaturas. Apesar da rejeição destas listas, as candidaturas do movimento às freguesias do município foram aceites.

O candidato afirma ter entregue as assinaturas necessárias e, após ter-lhe sido negada uma recontagem, anunciou que irá recorrer da decisão para o Tribunal Constitucional, alegando a existência de 'forças mais ou menos ocultas' que tentam impedir a sua candidatura.

Outro candidato independente, Filipe Araújo, do movimento 'Filipe Araújo: Fazer à Porto', enfrentou também um desafio legal, mas com um desfecho diferente.

O Partido Social Democrata (PSD) impugnou as suas listas para as juntas de freguesia, argumentando que seria necessária a entrega de 3% de assinaturas. No entanto, o Tribunal Judicial da Comarca do Porto considerou os argumentos 'improcedentes', confirmando que a lei exige apenas 1% de proponentes, requisito que o movimento cumpriu. Filipe Araújo acusou o PSD de tentar um 'golpe palaciano' para 'ganhar na secretaria' e afastar a sua candidatura da corrida autárquica, que culminará nas eleições de 12 de outubro.

A campanha eleitoral no Porto tem sido igualmente marcada por outras polémicas.

Em junho, o então diretor de comunicação da campanha do candidato do PSD, Pedro Duarte, demitiu-se após um incidente com Filipe Araújo durante o festival Primavera Sound, descrito como uma 'lamentável agressão' pelo lado de Araújo e uma 'discussão acalorada' pelo próprio.

Para além dos candidatos já mencionados, concorrem à presidência da Câmara Municipal do Porto Manuel Pizarro (PS), Diana Ferreira (CDU), Nuno Cardoso (Porto Primeiro), Aníbal Pinto (Nova Direita), Pedro Duarte (coligação PSD/IL/CDS-PP), Sérgio Aires (BE), Alexandre Guilherme Jorge (Volt), Hélder Sousa (Livre) e Miguel Corte-Real (Chega).