Acidente de Carlos Areia Expõe Falhas no SNS: Ator Fica Sem Ambulância Após Fratura

O ator Carlos Areia sofreu um acidente doméstico que resultou numa fratura do tornozelo, uma situação que expôs as fragilidades do Serviço Nacional de Saúde (SNS) após a sua companheira, Rosa Bela, não ter conseguido uma ambulância para o transportar para o hospital.

O ator Carlos Areia, de 81 anos, foi hospitalizado após sofrer um acidente doméstico na madrugada de sexta-feira.

O artista escorregou num piso molhado, o que resultou numa fratura no tornozelo.

A sua companheira, a atriz Rosa Bela, denunciou publicamente uma falha no Serviço Nacional de Saúde (SNS), uma vez que, ao solicitar uma ambulância, foi informada de que não havia veículos disponíveis. Perante a situação e com o ator em "dor extrema", foi a própria Rosa Bela quem teve de o transportar no carro do casal até à unidade hospitalar.

Num comunicado partilhado nas redes sociais, a atriz agradeceu a ajuda de "dois rapazes extraordinários" que os auxiliaram a colocar Carlos Areia no carro.

O ator foi inicialmente levado para o Hospital Garcia de Orta, que não dispunha de serviço de ortopedia noturno, sendo depois encaminhado para o Hospital de São José. No sábado, foi novamente transferido para o Hospital Garcia de Orta, onde permanece internado.

Atualmente, Carlos Areia encontra-se sob vigilância da equipa de ortopedia, aguardando que o estado do tornozelo permita a realização de uma cirurgia.

Segundo Rosa Bela, o ator "está bem, tranquilo, com o sentido de humor que tão bem o caracteriza".

A atriz referiu que o espírito leve do companheiro tem sido fundamental durante este processo e agradeceu as mensagens de carinho recebidas de fãs e amigos. A denúncia de Rosa Bela sobre a falta de meios no SNS gerou uma onda de apoio, com várias figuras públicas como António Raminhos, Sofia Arruda, Patrícia Candoso e Jessica Athayde a deixarem mensagens de solidariedade. A atriz já se tinha manifestado anteriormente sobre o estado do SNS, lamentando a falta de cadeiras de rodas, macas e ambulâncias, e sublinhando como a perceção da crise muda "até ao dia em que nos toca".