O Apelo do Rei: A Vitória Pessoal de Carlos III e a Mensagem de Esperança para a Nação

O rei Carlos III anunciou boas notícias sobre a sua luta contra o cancro, revelando que o seu tratamento será reduzido, e aproveitou a ocasião para lançar um apelo nacional sobre a importância vital do diagnóstico precoce.

O rei Carlos III, de 77 anos, revelou numa mensagem televisiva que o seu tratamento contra o cancro será significativamente reduzido no início do próximo ano.

A notícia, partilhada durante a campanha de sensibilização "Stand Up To Cancer", foi justificada pelo diagnóstico precoce da doença e pela resposta positiva às terapias.

Um porta-voz do Palácio de Buckingham confirmou que Sua Majestade "respondeu excecionalmente bem ao tratamento" e que este entrará agora numa "fase de precaução", sendo continuamente monitorizado. Na sua mensagem, o monarca britânico partilhou a sua experiência pessoal, reconhecendo como um diagnóstico de cancro pode ser "devastador", mas sublinhou que "a deteção precoce é a chave que pode transformar o percurso do tratamento". Carlos III aproveitou a sua situação para fazer um apelo à nação, alertando que "pelo menos nove milhões de pessoas no nosso país não têm os exames de rastreio em dia", o que representa "oportunidades perdidas" para salvar vidas. Para reforçar a sua mensagem, citou o exemplo do cancro do intestino, em que a deteção na fase inicial eleva a taxa de sobrevivência a cinco anos de uma em cada dez pessoas para nove em cada dez. O Palácio de Buckingham informou que o rei conseguiu manter as suas funções oficiais e compromissos públicos durante o tratamento, o que contribuiu para uma "mentalidade positiva". O tipo específico de cancro não foi divulgado, uma vez que o monarca prefere focar-se em todas as formas da doença para apoiar toda a comunidade de doentes oncológicos. A notícia foi recebida com agrado, nomeadamente pelo primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, que se manifestou "muito feliz" e reforçou a mensagem de que "o rastreio precoce do cancro salva vidas".