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Orçamento Aprovado, Estabilidade Tensa: Troca de Acusações Marca Pós-Votação

A viabilização do Orçamento do Estado para 2026 pelo Partido Socialista desencadeou uma troca de acusações entre o Governo e a oposição, com o primeiro-ministro a lamentar uma invasão da sua esfera de decisão e o líder do PS a exigir o reconhecimento do seu sentido de Estado.
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Apesar de o Orçamento do Estado para 2026 ter sido aprovado, o que levou o primeiro-ministro, Luís Montenegro, a prever um ano de "estabilidade e confiança", o período pós-votação ficou marcado por um confronto político. O chefe do Governo acusou o PS e o Chega de invadirem a "esfera de decisão" e de "atuação do poder executivo" ao aprovarem várias propostas de alteração ao documento original. Embora Montenegro considere que a proposta orçamental não foi "desvirtuada", criticou a violação do princípio político de que a decisão cabe ao executivo PSD/CDS-PP. Em resposta, o líder do PS, José Luís Carneiro, defendeu que o primeiro-ministro, em vez de se queixar, devia "reconhecer e valorizar o sentido de estado" demonstrado pelos socialistas.

Carneiro argumentou que, se o seu partido tivesse votado contra, o país estaria a enfrentar uma nova crise política.

Para contextualizar as 100 propostas de alteração apresentadas pelo PS (das quais 31 foram aprovadas), o líder socialista recordou que o PSD, quando estava na oposição, apresentou mais de 220 propostas para o orçamento de 2023 e mais de 290 para o de 2024.

Sublinhou que a decisão de viabilizar o documento foi tomada "pelos interesses do país" e que não esperava qualquer reconhecimento por parte do Governo.

Olhando para o futuro, José Luís Carneiro deixou um aviso claro ao executivo.

Afirmou que o PS deu ao Governo "todas as condições para cumprir" as suas promessas eleitorais até ao final de 2026.

No entanto, recusou comprometer-se com a viabilização do Orçamento do Estado para 2027, sinalizando que o atual "sentido de responsabilidade" não representa um apoio incondicional para o resto da legislatura.

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