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Laços Fatais: Ganância e Traição em Crimes Familiares Chocam o País

A justiça pronunciou-se recentemente sobre dois casos de homicídio marcados pela brutalidade e pela quebra de laços de confiança, envolvendo motivações financeiras, passionais e vingança.
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Um casal foi condenado à pena máxima de 25 anos de prisão pelo triplo homicídio ocorrido em Donai, no concelho de Bragança, em julho de 2022. O Tribunal de Bragança deu como provado que os arguidos assassinaram três membros da mesma família em dois momentos distintos.

A 9 de julho, o arguido matou uma mulher de 66 anos e feriu o seu companheiro. Dez dias depois, a 19 de julho, o casal regressou à habitação e assassinou o homem e o filho deste, com 24 e 17 golpes, respetivamente. A investigação apurou que os crimes foram cometidos com o intuito de apagar provas e furtar droga, sendo que a arguida mantinha uma relação extraconjugal com uma das vítimas, o filho do casal. Para além da pena de prisão, os condenados terão de pagar uma indemnização de 225 mil euros à família das vítimas. Noutro caso, quatro cidadãos portugueses foram julgados no Luxemburgo pelo homicídio qualificado de Marco Santos, ocorrido em agosto de 2021. A acusação sustenta que a namorada da vítima, Rosa Dias, planeou o crime com a sua mãe, o companheiro desta e o seu próprio filho, com o objetivo de beneficiar de um seguro de vida de 500.000 euros, que se veio a descobrir nunca ter existido. Durante umas férias na Figueira da Foz, os arguidos terão envenenado a vítima com uma mistura de licor, pesticida e comprimidos para dormir.

Após ficar inconsciente, Marco Santos foi transportado e atirado ao rio Mondego, tendo a autópsia confirmado a morte por envenenamento seguido de afogamento.

O Ministério Público luxemburguês pediu a condenação a prisão perpétua para três dos arguidos — a namorada, a mãe e o companheiro desta — que se encontram em prisão preventiva desde março de 2022.

O filho da principal arguida, que cumpre um programa de reabilitação por consumo de drogas, poderá enfrentar uma pena mais leve devido à sua participação considerada acessória. A leitura da sentença pelo Tribunal da Cidade do Luxemburgo é aguardada para encerrar um caso que expõe uma complexa teia de manipulação e laços familiares.

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