menulogo
Notícias Agora
notifications
Notificações
notifications
Nenhuma notificação por ler
user
Close

Colheita da Castanha em Trás-os-Montes: Menos Quantidade, Melhor Qualidade, mas Futuro Incerto

A tradicional época de São Martinho e dos magustos chega com a apanha da castanha em Trás-os-Montes, mas a campanha deste ano enfrenta atrasos, quebras na produção e a preocupação com o futuro dos soutos.
News ImageNews ImageNews Image

A apanha da castanha nos concelhos de Bragança e Vinhais, os maiores produtores do país, começou com um atraso de duas semanas. Os produtores antecipam um ano de quebras na produção, com um fruto de calibre mais reduzido, mas de boa qualidade. A campanha, que coincide com as celebrações de São Martinho, está a ser marcada por vários desafios.

Segundo os agricultores locais, os castanheiros produziram um excesso de ouriços, o que resultou em castanhas mais pequenas.

A falta de chuva desde junho e as vagas de calor durante o verão são apontadas como as principais causas para este fenómeno e para o atraso na colheita.

A situação gera incerteza, pois muitos ouriços permanecem verdes e fechados, podendo até estar ocos.

Alguns produtores, como Pedro Santos, de Bragança, preveem quebras de até 50%. Em anos anteriores, a produção já tinha sido volátil, como recorda Artur Fonseca, de Vinhais, que há dois anos colheu 10 toneladas de fraca qualidade e no ano passado apenas duas.

Para além das condições climáticas, a cultura da castanha tem sido afetada por doenças como a tinta e o cancro, e por pragas como a vespa da galha do castanheiro.

A juntar a estes problemas, os produtores mostram-se preocupados com o preço pago pelo fruto, que ronda os dois euros por quilo, um valor que alguns consideram baixo face à qualidade do produto deste ano.

Uma das maiores preocupações a longo prazo é a seca, que está a levar à morte de castanheiros. José Carlos Rodrigues, um dos maiores produtores de Bragança, alerta para o facto de muitos castanheiros estarem a secar. Embora invista na replantação, salienta que as novas árvores demorarão muitos anos a atingir o nível de produção das mais antigas, ameaçando o futuro dos soutos.

Anualmente, o concelho de Bragança produz 20 mil toneladas de castanha e o de Vinhais entre 15 a 20 mil toneladas, evidenciando o enorme impacto desta cultura na região.

Artigos

7

Lifestyle

Ver mais
News Image
Há um truque surpreendentemente simples para parar de chorar por causa de cebolas

Normalmente, a névoa química libertada quando cortamos cebolas – propanetial S-óxido – faz com que choremos. Agora, os cientistas descobriram uma forma de minimizar essas lágrimas. Os segredos são a qualidade da lâmina e… a calma. No estudo, publicado recentemente na PNAS, ficou demonstrado que lâminas mais afiadas e cortes mais lentos reduziram significativamente a quantidade de névoa de cebola libertada durante a preparação, mantendo os olhos mais secos e as superfícies da cozinha mais seguras. A equipa de investigação usou uma mini guilhotina, uma câmara de alta resolução e sensores para acompanhar cuidadosamente as gotículas expelidas à medida que

Source LogoZAP Notícias
categoryVer categoria completa